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Polícia chilena anda à procura de Maddie e de alegado raptor
A polícia chilena anda à procura de Madeleine McCann em toda a região envolvente da cidade de Vicuña, situada a 530 quilómetros a norte de Santiago do Chile, depois de ter recebido uma denúncia sobre o avistamento da menina britânica desaparecida a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, perto de Lagos.
De acordo com uma informação ontem veiculada pela Radio Cooperativa do Chile, o chefe nacional da Brigada de Localização de Pessoas (Briup) da Polícia de Investigação, Segundo Leyton, uma equipa composta por cinco detectives está a investigar naquela cidade, depois de um homem, cuja identidade não foi revelada, ter alertado sobre o presumível avistamento de uma menina muito parecida a Maddie, no Museu Gabriela Mistral.
A criança estaria acompanhada por dois adultos estrangeiros, um homem e uma mulher. Segundo a polícia chilena, o que terá chamado mais a atenção da testemunha foi o homem, devido às semelhanças físicas com o indivíduo do retrato-robô divulgado há uma semana pelos pais de Madeleine, feito por um especialista que já trabalhou para o FBI, a partir do testemunho de uma turista inglesa que passou férias na Praia da Luz em Abril, pouco antes dos McCann. O homem daquele retrato--robô apresenta cabelo comprido e escuro, bigode, sobrancelhas espessas e dentes grandes.
Os constantes avistamentos do suspeito do retrato-robô começaram, em Portugal, em Barão de São João, no concelho de Lagos, e já se estendem a outras zonas do Algarve, desde Albufeira, a Altura e Tavira. No entanto, a PJ desvaloriza estes testemunhos, enquanto a psicóloga contactada pelo DN sustenta que estamos perante um "fenómeno social, que se prende com um desejo muito grande de encontrar Madeleine".
Além disso, estas denúncias podem criar "problemas de perturbação ao nível de ansiedade" e levar a um "isolamento social, com medo de sair à rua, provocando conflitos internos" a todos os homens que apresentem uma fisionomia semelhante.
Este foi o alerta dado ontem ao DN pela psicóloga Raquel Peters, que aconselha esses indivíduos a manterem-se "calmos, com postura normal e descontraída, convivendo bem como seu rosto e fisionomia". "Qualquer pessoa que tenha parecenças físicas com o homem do retrato-robô pode estar tranquilo, pois nada lhe acontecerá mesmo que venha a ser alvo de investigação policial, uma vez que está salvaguardado pela presunção da inocência", defendeu aquela especialista, sublinhando que "quem não deve não teme".
"Todos temos genes diferentes, mas podemos apresentar semelhanças com outras pessoas de outro canto qualquer do mundo. O que os homens parecidos ao retrato-robô não podem agora fazer é ir para uma clínica de estética para mudar algo no seu rosto", argumenta a psicóloga Raquel Peters.
Por outro lado, a técnica aconselha "prudência e cautela" às pessoas que tenham a percepção de ter avistado Madeleine ou o homem do retrato-robô. "É preciso ter muito cuidado em como filtramos informação que nos é dada pela nossa percepção. Uma pessoa que esteja na rua e que pense ter visto o alegado raptor ou mesmo Maddie, deve aproximar-se o mais possível, de forma discreta, para tentar perceber se aquela pessoa corresponde ou não à criança e ao suspeito do seu rapto. De outra forma, será injusto e desadequado todos os homens de cabelos compridos e escuros, com bigode, serem apontados como o eventual raptor da menina".|
DN
A polícia chilena anda à procura de Madeleine McCann em toda a região envolvente da cidade de Vicuña, situada a 530 quilómetros a norte de Santiago do Chile, depois de ter recebido uma denúncia sobre o avistamento da menina britânica desaparecida a 3 de Maio de 2007, na Praia da Luz, perto de Lagos.
De acordo com uma informação ontem veiculada pela Radio Cooperativa do Chile, o chefe nacional da Brigada de Localização de Pessoas (Briup) da Polícia de Investigação, Segundo Leyton, uma equipa composta por cinco detectives está a investigar naquela cidade, depois de um homem, cuja identidade não foi revelada, ter alertado sobre o presumível avistamento de uma menina muito parecida a Maddie, no Museu Gabriela Mistral.
A criança estaria acompanhada por dois adultos estrangeiros, um homem e uma mulher. Segundo a polícia chilena, o que terá chamado mais a atenção da testemunha foi o homem, devido às semelhanças físicas com o indivíduo do retrato-robô divulgado há uma semana pelos pais de Madeleine, feito por um especialista que já trabalhou para o FBI, a partir do testemunho de uma turista inglesa que passou férias na Praia da Luz em Abril, pouco antes dos McCann. O homem daquele retrato--robô apresenta cabelo comprido e escuro, bigode, sobrancelhas espessas e dentes grandes.
Os constantes avistamentos do suspeito do retrato-robô começaram, em Portugal, em Barão de São João, no concelho de Lagos, e já se estendem a outras zonas do Algarve, desde Albufeira, a Altura e Tavira. No entanto, a PJ desvaloriza estes testemunhos, enquanto a psicóloga contactada pelo DN sustenta que estamos perante um "fenómeno social, que se prende com um desejo muito grande de encontrar Madeleine".
Além disso, estas denúncias podem criar "problemas de perturbação ao nível de ansiedade" e levar a um "isolamento social, com medo de sair à rua, provocando conflitos internos" a todos os homens que apresentem uma fisionomia semelhante.
Este foi o alerta dado ontem ao DN pela psicóloga Raquel Peters, que aconselha esses indivíduos a manterem-se "calmos, com postura normal e descontraída, convivendo bem como seu rosto e fisionomia". "Qualquer pessoa que tenha parecenças físicas com o homem do retrato-robô pode estar tranquilo, pois nada lhe acontecerá mesmo que venha a ser alvo de investigação policial, uma vez que está salvaguardado pela presunção da inocência", defendeu aquela especialista, sublinhando que "quem não deve não teme".
"Todos temos genes diferentes, mas podemos apresentar semelhanças com outras pessoas de outro canto qualquer do mundo. O que os homens parecidos ao retrato-robô não podem agora fazer é ir para uma clínica de estética para mudar algo no seu rosto", argumenta a psicóloga Raquel Peters.
Por outro lado, a técnica aconselha "prudência e cautela" às pessoas que tenham a percepção de ter avistado Madeleine ou o homem do retrato-robô. "É preciso ter muito cuidado em como filtramos informação que nos é dada pela nossa percepção. Uma pessoa que esteja na rua e que pense ter visto o alegado raptor ou mesmo Maddie, deve aproximar-se o mais possível, de forma discreta, para tentar perceber se aquela pessoa corresponde ou não à criança e ao suspeito do seu rapto. De outra forma, será injusto e desadequado todos os homens de cabelos compridos e escuros, com bigode, serem apontados como o eventual raptor da menina".|
DN