brunocardoso
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Debate quinzenal no Parlamento
Sócrates escolhe o tema da saúde e o PSD quer esclarecimentos
O primeiro-ministro, José Sócrates, escolheu a política de saúde para tema do debate quinzenal esta quarta-feira na Assembleia da República. Luís Filipe Menezes quer ser esclarecido sobre se há ou não alterações à política de saúde com a entrada da nova ministra do sector.
Correia de Campos saiu há mês e meio do Governo no meio de protestos das populações, sobretudo contra o encerramento de urgências hospitalares, questão que a nova ministra, Ana Jorge, tem procurado pacificar.
Do ponto de vista político, além do objectivo de pacificar o sector, a escolha da saúde por José Sócrates também está relacionada com a estratégia do Governo de reforçar o discurso social.
Há um mês, na última vez em que pertenceu ao executivo a escolha do tema do debate parlamentar, Sócrates dedicou o discurso inicial ao anúncio de novos equipamentos sociais e de novas de medidas de apoio à natalidade.
Ana Jorge, na primeira vez em que compareceu perante a Comissão Parlamentar de Saúde, na semana passada, considerou "inaceitável" o indicador de que quase meio milhão de portugueses tem de aguardar uma primeira consulta hospitalar, dos quais 120 mil esperam por uma consulta de oftalmologia.
Perante os deputados, a ministra congratulou-se com o aumento do número de consultas externas nos hospitais, que passou de 8,386 milhões em 2005 para 9,279 milhões em 2007, mas reconheceu que essa evolução favorável não foi suficiente para acompanhar o aumento da procura.
Ana Jorge reiterou depois o empenho do Governo nas Unidades de Saúde Familiar para melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários, garantindo que, até ao final deste ano, deverão estar criadas 150 e mais 100 até 2009.
Outra aposta do Governo, segundo a titular da pasta da Saúde, refere-se aos cuidados continuados integrados. Até Março deste ano foram já celebrados 110 acordos, num total 1.921 camas em funcionamento.
Na Comissão Parlamentar de Saúde, Ana Jorge indicou ainda que existem 198 mil inscritos para cirurgia (menos 18 por cento do que no final de 2005) e que a mediana do tempo de espera é agora de 4,3 meses. Em 2007 foram realizadas 403 cirurgias.
Desafio de Menezes
Entretanto, o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, desafiou hoje o primeiro-ministro a esclarecer "definitivamente" no debate de amanhã na Assembleia da República, se há ou não alterações às orientações do anterior ministro da Saúde para o sector.
"Espero que o primeiro-ministro esclareça definitivamente se há ou não alteração às orientações do anterior ministro da Saúde", sublinhou.
Questionado sobre o que espera do debate, Menezes, que não estará na Assembleia da República já que não é deputado, disse esperar ouvir de José Sócrates esclarecimentos acerca das orientações do Governo para a área da Saúde.
Entre os temas está o encerramento de serviços no interior do país, as dificuldades existentes com o projecto de cuidados continuados e a "grande dificuldade que está a haver no recrutamento de profissionais" para as unidades de saúde familiares.
Além disso, acrescentou o líder do PSD, o primeiro-ministro deverá ainda falar sobre o processo de construção dos novos hospitais.
Fonte: SIC Online Com Lusa
Sócrates escolhe o tema da saúde e o PSD quer esclarecimentos
O primeiro-ministro, José Sócrates, escolheu a política de saúde para tema do debate quinzenal esta quarta-feira na Assembleia da República. Luís Filipe Menezes quer ser esclarecido sobre se há ou não alterações à política de saúde com a entrada da nova ministra do sector.
Correia de Campos saiu há mês e meio do Governo no meio de protestos das populações, sobretudo contra o encerramento de urgências hospitalares, questão que a nova ministra, Ana Jorge, tem procurado pacificar.
Do ponto de vista político, além do objectivo de pacificar o sector, a escolha da saúde por José Sócrates também está relacionada com a estratégia do Governo de reforçar o discurso social.
Há um mês, na última vez em que pertenceu ao executivo a escolha do tema do debate parlamentar, Sócrates dedicou o discurso inicial ao anúncio de novos equipamentos sociais e de novas de medidas de apoio à natalidade.
Ana Jorge, na primeira vez em que compareceu perante a Comissão Parlamentar de Saúde, na semana passada, considerou "inaceitável" o indicador de que quase meio milhão de portugueses tem de aguardar uma primeira consulta hospitalar, dos quais 120 mil esperam por uma consulta de oftalmologia.
Perante os deputados, a ministra congratulou-se com o aumento do número de consultas externas nos hospitais, que passou de 8,386 milhões em 2005 para 9,279 milhões em 2007, mas reconheceu que essa evolução favorável não foi suficiente para acompanhar o aumento da procura.
Ana Jorge reiterou depois o empenho do Governo nas Unidades de Saúde Familiar para melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários, garantindo que, até ao final deste ano, deverão estar criadas 150 e mais 100 até 2009.
Outra aposta do Governo, segundo a titular da pasta da Saúde, refere-se aos cuidados continuados integrados. Até Março deste ano foram já celebrados 110 acordos, num total 1.921 camas em funcionamento.
Na Comissão Parlamentar de Saúde, Ana Jorge indicou ainda que existem 198 mil inscritos para cirurgia (menos 18 por cento do que no final de 2005) e que a mediana do tempo de espera é agora de 4,3 meses. Em 2007 foram realizadas 403 cirurgias.
Desafio de Menezes
Entretanto, o líder do PSD, Luís Filipe Menezes, desafiou hoje o primeiro-ministro a esclarecer "definitivamente" no debate de amanhã na Assembleia da República, se há ou não alterações às orientações do anterior ministro da Saúde para o sector.
"Espero que o primeiro-ministro esclareça definitivamente se há ou não alteração às orientações do anterior ministro da Saúde", sublinhou.
Questionado sobre o que espera do debate, Menezes, que não estará na Assembleia da República já que não é deputado, disse esperar ouvir de José Sócrates esclarecimentos acerca das orientações do Governo para a área da Saúde.
Entre os temas está o encerramento de serviços no interior do país, as dificuldades existentes com o projecto de cuidados continuados e a "grande dificuldade que está a haver no recrutamento de profissionais" para as unidades de saúde familiares.
Além disso, acrescentou o líder do PSD, o primeiro-ministro deverá ainda falar sobre o processo de construção dos novos hospitais.
Fonte: SIC Online Com Lusa