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Cantinho da Fórmula1:

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Rubens Barrichello: "Não acredito que o Raikkonen possa oferecer algo mais do que eu"

Rubens Barrichello reagiu às notícias que dão conta do interesse da Williams nos serviços de Kimi Raikkonen para a temporada de 2012, com o veterano piloto brasileiro a considerar que o campeão do mundo de 2007 não conseguiria fazer melhor este ano.

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"Não acredito que alguém, incluindo o Kimi [Raikkonen], possa oferecer algo mais do que eu. Eles [a Williams] já sabem aquilo que eu posso oferecer", afirmou Barrichello, que também criticou a contratação de jovens com grandes patrocínios.

"Os jovens pilotos podem oferecer mais dinheiro, mas também podem fazer com que problemas aconteçam na primeira volta e todo esse dinheiro é gasto em acidentes. No final de contas, a Williams sabe quanto entusiasmo é que eu ainda tenho pela F1, mesmo estando a pilotar um carro que não é competitivo", acrescentou o brasileiro, ainda à procura de uma vaga no pelotão para 2012.


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GP do Japão - Treinos Livres 1 e 2

Jenson Button mostrou a competitividade da McLaren no circuito de Suzuka, ao ser o mais rápido nas duas primeiras sessões de treinos livres para o GP do Japão, disputadas ao longo desta madrugada. Sebastian Vettel teve uma ligeira saída de pista na primeira sessão, mas não causou muitos estragos no seu Red Bull.

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Na primeira sessão, Jenson Button liderou com um tempo de 1.33,634s e ficou imediatamente à frente do seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, com a diferença entre ambos a ser de apenas 0,091s. Logo atrás posicionou-se o atual líder do campeonato, Sebastian Vettel, com o alemão a ficar a 0,456s. Contudo, a sessão de Vettel ficou marcada por uma ligeira saída de pista na segunda direita de Degner, danificando ligeiramente o seu RB7.

Na quarta posição ficou o espanhol Fernando Alonso, no Ferrari, mas já a 0,738s do mais rápido, enquanto Mark Webber, no segundo Red Bull, foi o quinto. Na posição seguinte ficou o Toro Rosso de Jaime Alguersuari, novamente a mostrar bons apontamentos, enquanto Felipe Massa (Ferrari) foi o sétimo.

Sebastian Buemi (Toro Rosso) foi o oitavo melhor, com Michael Schumacher (Mercedes) e Vitaly Petrov (Renault) a completarem os dez mais rápidos. Bruno Senna foi o 11º, com o segundo carro da equipa britânica.

Na segunda sessão, Button manteve-se como o mais veloz em pista, melhorando o tempo da manhã para 1.31,901s, contando desta vez com a oposição de Fernando Alonso, que ficou a 0,174s. Nas duas posições seguintes ficaram os dois pilotos da Red Bull, com Sebastian Vettel e Mark Webber em terceiro e quarto. Felipe Massa colocou o segundo Ferrari em quinto lugar, logo à frente de Michael Schumacher e de Nico Rosberg (companheiros de equipa na Mercedes).

Desta feita, Lewis Hamilton foi apenas o oitavo melhor, ficando com Vitaly Petrov e Sebastien Buemi nas duas posições seguintes e a completarem o top 10. Nota, nesta sessão, para o azar da Williams, que viu Rubens Barrichello depsistar-se na pimeira curva de Degner e Pastor Maldonado parar em pista (no mesmo local), mas devido a problemas mecânicos.

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Vijay Mallya nega intenção de vender equipa Force India

Vijay Mallya negou hoje os relatos que davam conta da sua intenção de vender a equipa Force India, isto no seguimento de ter sido forçado a fechar a vertente 'low-cost' da sua companhia aérea, a Fly Kingfisher.

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"Fiquei chocado por ler num artigo da imprensa que eu ia vender a equipa de Fórmula 1. Isso é completamente falso e sem qualquer base. Tenho muito orgulho por ter colocado uma equipa indiana no Mundial de Fórmula 1 e tenho trabalhado arduamente para melhorar a performance da equipa", referiu o indiano num comunicado de imprensa.

"Agora que a Índia está finalmente no Mundial de Fórmula 1, o meu empenho com a Force India tornou-se ainda mais forte. Enquanto diretor de equipa, vou continuar a gerir a equipa e não tenho quaisquer planos de sair", acrescentou.

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Sebastian Vettel acredita que despiste foi uma chamada de atenção

Sebastian Vettel admite que o seu despiste na primeira sessão de treinos livres para o GP do Japão foi um alerta para não perder a sua concentração no que falta do fim de semana.

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Vettel sofreu um ligeiro despiste na primeira sessão, quando embateu de forma ligeira num dos muros de pneus na segunda direita de Degner, embora não causando grandes estragos no seu RB7. Para Vettel, esta foi uma forma de se manter concentrado daqui em diante, num fim de semana em que pode vir a conquistar o seu segundo título mundial.

"Tive uma boa lembrança esta manhã para não começar a pensar em mais nada. Penso que não foi assim um grande erro. Talvez nesse momento eu não estivesse cem por cento acordado e os erros por aqui podem ser bastante custosos", referiu Vettel.

"Não foi um grande impacto mas danifiquei ligeiramente o carro. Não foi bom e afetou o nosso plano de rodagem, mas penso que foi uma tarde bastante proveitosa. Este ano está a ser bastante complicado com estes pneus, os carros são um pouco mais 'vivos', por isso quando parei tive a oportunidade de ver os outros carros e, para Suzuka, consegue-se ver que estão mais 'irrequietos' do que costumavam ser. O domingo vai ser bastante interessante", acrescentou o alemão.

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Jenson Button: "Ainda temos de melhorar o carro se quisermos lutar pela vitória"

Jenson Button liderou as duas primeiras sessões de treinos livres para o GP do Japão, mas acredita que a McLaren ainda tem de melhorar a sua performance de forma a conseguir dar luta aos Red Bull no circuito de Suzuka.

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"É apenas sexta-feira, mas o carro parece estar bom aqui. Estou bastante satisfeito com o dia de hoje, mas temos de melhorar bastante para termos confiança total de que seremos capazes de bater os Red Bull. Existem algumas áreas em que ainda somos um pouco fracos e temos de melhorar em termos de equilíbrio do carro e espero que o possamos conseguir nesta noite", referiu Button.

"Não sabemos bem qual é o cenário real. Os Red Bull são bastante rápidos, mas não creio que sejamos assim tão lentos. Nunca sabemos como os outros estão em termos de combustível a bordo. A Ferrari está possivelmente a correr com mais combustível a bordo do que o normal porque tiveram uma corrida terrível em Singapura", acrescentou, deixando ainda claro que não está a pensar muito na possibilidade de atrasar os festejos do alemão, na medida em que falta um ponto para arrebatar o seu segundo campeonato.

"O mais importante é ter o carro competitivo neste fim de semana e esperemos que sejamos rápidos o suficiente para lutar pela vitória".

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Fernando Alonso: "O nosso objetivo é lutar pelo pódio"

Fernando Alonso mantém o pódio como objetivo principal para o GP do Japão, com o espanhol a reconhecer que os Red Bull poderão estar fora do alcance da equipa transalpina no traçado de Suzuka.

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"O nosso objetivo é lutar pelo pódio nas corridas que faltam até ao final. Mas sabemos que os Red Bull amanhã serão muito fortes, como são normalmente aos sábados. Neste tipo de circuito, o resultado normal será uma 'dobradinha' da Red Bull, pelo que teremos de lutar pela McLaren pela terceira posição", considera Alonso após as duas primeiras sessões de treinos livres.

"Consegue-se sempre extrair mais um pouco na qualificação, mas estou certo de que todos os pilotos vão tentar encontrar um pouco mais de tempo, mesmo que Suzuka seja um circuito em que se passarmos os limites vamos acabar fora de pista, pelo que temos de encontrar um equilíbrio, mas no meu caso estou certo de que poderemos encontrar mais alguns décimos, em especial no primeiro setor", acrescentou o espanhol, para quem a Ferrari, sem peças novas, terá de se concentrar nos pneus.

"Hoje tirámos algumas boas conclusões, mas é verdade que a degradação dos pneus aprece ser mais relevante aqui, como já sabíamos, dadas as características da pista, pelo que espero que na corrida possamos cuidar dos pneus e o número de paragens nas boxes será elevado".

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"Espelho meu, espelho meu, há alguém que tenha mais acidentes que eu?"

As recentes polémicas resultantes de incidentes em pista vieram colocar nas paragonas Lewis Hamilton. Mas será que o piloto da McLaren é, entre todos os pilotos do plantel da F1, quem mais se tem visto em confusões nos últimos tempos? Independentemente de quem foi a culpa, fomos fazer as contas (registámos somente os abandonos, não os incidentes em que os pilotos continuaram na corrida), e as conclusões são no mínimo interessantes.

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Só há dois pilotos que desde o início de 2010 que desistiram mais vezes que Lewis Hamilton devido a acidentes: Vitaly Petrov e Vitantonio Liuzzi. Juntamente com o piloto inglês, com quatro abandonos, estão Sébastien Buémi e Kamui Kobayashi.

Entre os pilotos das equipas de ponta, Fernando Alonso, Mark Webber e Felipe Massa, todos eles ficaram de fora duas vezes. Michael Schumacher estava nesta lista, mas acrescentou mais um acidente/abandono em Singapura, passando a ter três. Nico Rosberg abandonou apenas por duas vezes e sem surpresa, os pilotos a quem sucedeu ficar de fora apenas por uma vez em dois anos, contam-se Rubens Barrichello (a experiência a falar mais alto), Jenson Button (estilo de pilotagem suave reflete-se diretamente nas confusões em pista) e finalmente Sebastian Vettel, que só abandonou uma vez, na Turquia 2010.

Em jeito de conclusão percebe-se que entre os pilotos de ponta, Lewis Hamilton é quem mais vezes ficou de fora devido a acidentes, quatro vezes, em claro contraste com Vettel e Button, apenas uma.

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GP do Japão - Qualificação

Sebastian Vettel soma e segue em qualificação após luta com McLaren

Sebastian Vettel e a Red Bull continuam imbatíveis em sessões de qualificação, com o piloto da Red Bull a conseguir mais uma pole position, desta feita no Japão, batendo Jenson Button por meros 0,009s.

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Button havia sido o mais rápido nas três sessões de treinos livres já realizadas e na sessão de qualificação esteve também muito competitivo com o seu McLaren, pelo que restava saber se conseguiria alcançar a pole position e quebrar a hegemonia da Red Bull. Mas ainda não foi desta que alguém bateu a equipa de Milton Keynes em sessões de qualificação (15 poles até agora...), mesmo se nos instantes finais os dois McLaren estivessem em muito bom ritmo.

Lewis Hamilton detinha o melhor tempo à entrada da última ronda de tentativas, vendo-se batido por Sebastian Vettel com um tempo de 1.30,466s. Faltava passar pela meta Button, mas o britânico falhou o seu alvo por meros 0,009s, ficando com o segundo posto, enquanto Hamilton, que não chegou a começar a sua última volta rápida (passou na meta já após o seu final), ficou em terceiro a 0,151s.

Os dois Ferrari, que não tiveram grandes hipóteses de batalharem pela pole position, ficaram nas duas posições seguintes, com Felipe Massa a conseguir bater o seu companheiro de equipa, Fernando Alonso, mas ambos conseguiram ficar à frente do outro Red Bull, de Mark Webber. O australiano voltou a não conseguir tirar todo o partido do seu monolugar e viu-se relegado para a terceira linha da grelha de partida.

Numa fase que apenas teve uma luta a seis, os restantes quatro pilotos que tiveram acesso à Q3 não marcaram qualquer tempo (mesmo se passaram pela pista). Michael Schumacher (Mercedes) foi o sétimo, na frente dos Renault de Bruno Senna e Vitaly Petrov e do Sauber de Kamui Kobayashi. Todos eles pouparam os seus pneus para amanhã.

O piloto nipónico esteve em bom plano frente ao seu público, conseguindo chegar à terceira fase de qualificação e abrindo boas perspetivas para a corrida de amanhã, tanto mais que o Sauber parece mesmo ter ficado mais competitivo com as melhorias introduzidas para Suzuka.

Desta feita, a Force India não conseguiu passar à derradeira fase com nenhum dos seus pilotos, pois Adrian Sutil e Paul di Resta viram-se relegados para os 11º e 12º lugar, respetivamente, nos instantes finais da Q2. A colocação a pares em termos de equipas seguiu-se com os dois pilotos da Williams nas duas posições seguintes, com Rubens Barrichello a ficar à frente de Pastor Maldonado, e com os dois Toro Rosso, com Sebastien Buemi a bater Jaime Alguersuari. Sérgio Perez não foi além do 17º lugar na grelha de partida, não chegando a fazer qualquer volta na Q2 devido a problema hidráulicos no seu Sauber.

A primeira sessão de qualificação teve logo uma surpresa com a eliminação precoce de Nico Rosberg, a braços com problemas hidráulicos no seu Mercedes, acabando por ficar com a derradeira posição da grelha, juntando-se aos pilotos das equipas jovens que competem no Mundial.

Q3
1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1.30,466s
2. Jenson Button McLaren-Mercedes + 0,009
3. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes + 0,151
4. Felipe Massa Ferrari + 0,338
5. Fernando Alonso Ferrari + 0,420
6. Mark Webber Red Bull-Renault + 0,690
7. Michael Schumacher Mercedes Sem tempo
8. Vitaly Petrov Renault Sem tempo
9. Bruno Senna Renault Sem tempo
10. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari Sem tempo


Q2 - Tempo limite de passagem à Q3: 1.32,380s
11. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1.32,463s
12. Paul di Resta Force India-Mercedes 1.32,746s
13. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1.33,079s
14. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1.33,224s
15. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1.33,227s
16. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1.33,427s
17. Sergio Perez Sauber-Ferrari Sem tempo


Q1 - Tempo limite de passagem à Q2: 1.35,111s
18. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1.35,454s
19. Jarno Trulli Lotus-Renault 1.35,514s
20. Jerôme D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1.36,439s
21. Timo Glock Virgin-Cosworth 1.36,507s
22. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1.37,846s
23. Nico Rosberg Mercedes Sem tempo
24. Vitantonio Liuzzi HRT-Cosworth Sem tempo

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Jenson Button: "Sinto que extraí tudo o que podia do carro"

No final da sessão de qualificação, Jenson Button estava naturalmente desapontado. Havia perdido a pole position para Sebastian Vettel por apenas 0,009s, depois de ter liderado todas as sessões de treinos livres para o GP do Japão. O piloto britânico reconhece, contudo, que deu tudo o que o seu monolugar permitia.

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"Foi um fim de semana bastante bom. Adoro sempre pilotar aqui, porque Suzuka é um circuito fenomenal e quando se consegue ter um carro a funcionar aqui é o ideal. Estava a guardar-me para a Q3 e pensei que a última volta seria suficiente, mas foi nove milésimos mais lenta, pelo que não foi suficientemente boa. Sinto que extraí tudo o que podia do carro", considerou Button na conferência de imprensa.

Ainda assim, o piloto da McLaren destacou a competitividade do seu monolugar num circuito que, em teoria, é bastante mais favorável às características dos RB7: "É fantástico estarmos tão perto dos Red Bull num circuito em que eles foram dominantes no passado. A corrida amanhã será longa", considerou.

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Mudança de nomes das equipas Lotus e Renault será debatida pela Comissão de F1

Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula 1, quer que as equipas se reúnam em breve para debater a questão da renomeação das equipas Team Lotus e Renault, sendo um dado quase adquirido que as duas formações se preparam para mudar de designação, com a primeira a passar a designar-se Caterham e a segunda para Lotus.

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Essa alteração apenas pode acontecer com a maioria dos votos da Comissão da Fórmula 1, composta pelas equipas, Ecclestone, Jean Todt (presidente da Federação Internacional do Automóvel - FIA) e representantes dos circuitos e patrocinadores. A primeira tentativa, feita através de votação por fax acabou por ser infrutífera na medida em que a Ferrari, Sauber e Hispania Racing manifestaram reservas e querem que o assunto seja debatido de forma formal numa reunião da Comissão.

Os inscritos no Mundial de F1 para 2012 têm de ser revelados até ao dia 30 de novembro, pelo que o site Autosport.com revela que Ecclestone quer que a reunião tenha lugar no início desse mês, a 3 de novembro, de forma a tentar desbloquear a situação o mais rapidamente possível.

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Sebastian Vettel: "Foi uma qualificação difícil mas gostei bastante"

Sebastian Vettel está a um pequeno passo de garantir o seu segundo título de Fórmula 1 e parte para o GP do Japão de amanhã da melhor posição possível: da primeira. Esta será a 12ª vez que tal acontece na presente temporada, com o piloto alemão a explicar que esta foi a qualificação mais difícil do ano.

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"Ontem, saí de pista nos treinos livres e danifiquei a asa dianteira, pelo que não foi uma tarde ideal para preparar o carro para hoje. Sofremos um pouco esta manhã com o equilíbrio do carro, mas fomos muito lentos. Após a terceira sessão de treinos, estudámos a situação e felizmente tudo correu bem e fomos capazes de tirar tudo do carro na qualificação", referiu o alemão, que bateu Jenson Button por meros 0,009s.

"Não há muita diferença entre mim e o Jenson Button, foi uma qualificação difícil mas gostei bastante. É uma volta comprida, com um primeiro setor espetacular e é sempre um desafio passar por lá. É difícil fazer tudo bem. Tive alguns problemas aí mas fiz tudo bem no segundo setor", acrescentou.

Quanto à possibilidade de se sagrar campeão já amanhã, Vettel não quer pensar nisso enquanto a corrida não chegar ao final: "não estou concentrado nisso. Tive uma lição ontem em que cometi um grande erro [acidente na curva Degner], em que por um breve momento não estava cem por cento concentrado e perdi o controlo do carro. Amanhã será uma longa corrida e bastante desafiante. Começamos da pole position e será bastante especial", observou.

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Lewis Hamilton lamenta atraso com manobras de Schumacher e Webber

Lewis Hamilton não ficou satisfeito com o facto de não ter conseguido realizar a sua última tentativa na fase decisiva da qualificação para o GP do Japão, considerando que Michael Schumacher e Mark Webber tiveram atitudes perigosas em pista ao passá-lo. O piloto britânico viu-se ultrapassado por Mark Webber e Michael Schumacher e acabou por não passar pela linha de meta a tempo de realizar a sua última tentativa.

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"Podem ver na televisão. O Jenson estava à minha frente, ele abrandou para ter distância para o piloto que o precedia e eu estava a chegar à última curva, tentando assegurar-me de que havia uma distância entre ele e eu. Não era muita e quando estava à chegar à chicane, olhei pelo espelho e vi o Mark a passar-me por dentro. Depois, não vi o Michael mas ele passou por mim e quase batemos. Foi perigoso", afirmou Hamilton.

Schumacher refutou as acusações e acabou por considerar que Hamilton estava a ser demasiado lento: "A situação da última chicane foi um pouco estúpida, porque toda a gente estava a ir devagar e eu sabia que tinha de passar de alguma forma. Tinha o Webber à minha frente que abrandou porque o Hamilton abrandou. Não sei o que é que estava à frente dele e se tinha mesmo de abrandar tanto, mas foi à risca para nós os três pelo que tivemos de forçar para passar e fazer outra volta. Naquele momento, estava preparado para fazer outra volta porque não sabia se o Kobayashi, ou qualquer outro, iam sair para a pista. Tentei dar o meu melhor e o Lewis empurrou-me um pouco para a relva", afirmou.

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Fernando Alonso: "Vamos lutar pelo pódio porque a vitória está mais longe"

Sem armas para lutar pela pole position, Fernando Alonso mantém o pódio como objetivo para o GP do Japão, com o piloto a afirmar-se pouco surpreendido com a quinta posição na grelha de partida para a corrida de amanhã.

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"Este resultado não me surpreende. Os McLaren e os Red Bull foram mais rápidos do que nós, ainda que tenhamos conseguido ficar à frente do [Mark] Webber. Parece que este ano estou destinado a ser quinto. Pelo menos, irei partir do lado limpo da pista", é citado Alonso no site do jornal Marca, destacando que para a corrida a degradação dos pneus será vital no desfecho da prova.

"Espero que não tenhamos os mesmos problemas de pneus que tivemos em Singapura, há duas semanas atrás", acrescentou, observando que vai tentar fazer as melhores escolhas e "lutar por um lugar no pódio, que é o objetivo mais realista. A vitória está mais longe".

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Martin Whitmarsh: "Dissemos ao Lewis para não abrandar tanto"

Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, referiu à BBC que havia dito a Lewis Hamilton para não deixar tanto espaço, tentando impedir aquilo que veio a acontecer, com a não passagem do piloto britânico pela linha de meta antes da amostragem da bandeira de xadrez e após duas situações complicadas com Mark Webber e Michael Schumacher na chicane antes da reta da meta.

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"Com o Lewis foi à justa, dissemos-lhe para não abrandar tanto e não deixar tantos carros passarem. Infelizmente, ele foi incomodado na última curva e, com isso, perdeu a oportunidade de marcar um tempo na sua última volta", referiu Whitmarsh à BBC.

Um pouco mais tarde, também citado pela BBC e já com as hostes mais calmas, o responsável da formação colheu também parte da responsabilidade pelo erro, considerando que "sendo justos para com o Lewis, poderíamos ter sido mais explícitos quanto ao facto do tempo estar a acabar. Foi muito apertado e todos estavam a tentar garantir espaço na pista e foi uma situação difícil".

Menos benevolente foi Eddie Jordan, que na transmissão da estação britânica, referiu que Hamilton parecia "estar a adormecer" ao deixar tanto espaço para Button, que seguia à sua frente na pista.

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Mark Webber: "Foi mau para todos nós mas sem culpas para ninguém"

Mark Webber lamentou o incidente no final da qualificação para o GP do Japão com Lewis Hamilton e Michael Schumacher, considerando que foi inoportuno mas sem que se possam atribuir culpas a ninguém.
"Eu não queria passar [o Hamilton]. Não queria ver-me envolvido em nada daquilo. Mas a equipa dizia para me despachar senão não conseguia começar a última volta. O Lewis estava claramente à espera do Jenson Button. Mas o Michael estava a aproximar-se e eu pensei que não era assim tão mau porque o Michael não estava muito perto de mim e estão a deixar um pouco de espaço. Mas depois chegámos à chicane e o Lewis estava meio parado", é citado Webber no site Autosport.com.

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"Todos queríamos ser o primeiro carro a começar aquela volta, mas connosco os três não ia dar. Por isso, gerou-se uma confusão. O Lewis tentou bloquear, mas depois continuou, porque é claro que não queria que eu ficasse à sua frente. Foi mau para todos nós", considerou o australiano, escusando-se a colocar as culpas em alguém.

"Ele [Hamilton] estava à procura da sua margem de três segundos para o Button, eu estava à procura da minha margem de três segundos para o Lewis", admitiu Webber.

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As grande lutas pelo título de Fórmula 1 em Suzuka

Este fim de semana a caravana do Mundial de Fórmula 1 chega a Suzuka, com o líder do Mundial, Sebastian Vettel a precisar de apenas um ponto, equivalente a um décimo lugar, para assegurar o seu segundo título mundial, a cinco corridas do final da época.

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Mas o GP do Japão foi palco no passado de grande e inesquecíveis lutas, numa pista adorada pelos pilotos. Entre os principais acontecimentos, destaque para o que sucedeu em 1989 entre Ayrton Senna e Alain Prost, com os dois pilotos da McLaren a ficarem "enganchados" na chicane antes da reta da meta, quando o brasileiro tentava chegar à liderança. Prost abandonou logo ali, mas Senna voltou à corrida, mas foi excluído num caso que fez correr muita tinta.

Antes disso, em 1988, Ayrton Senna, recuperou duma partida menos boa, e chegou à vitória, alcançando o seu primeiro título mundial. À volta 27, a ultrapassagem a Prost ficou na memória.

Em 1990, outro caso muito polémico. Após um desacordo relativamente à zona da pole position, lado direito ou esquerdo da pista, Senna avisou logo ao que ia. Ambos não passaram da primeira curva, Senna foi campeão.

Em 1998, Hakkinen estava na frente do campeonato, com quatro pontos de avanço, Schumacher, que partia da pole, deixou o seu Ferrari ir abaixo, e depois duma fabulosa recuperação até terceiro, viu um dos pneus do seu monolugar furar, e acabar-lhe com as esperanças de ser campeão.

Em 2000, Michael Schumacher e Mika Hakkinen entregaram-se a uma excelente batalha ganha pelo alemão da Ferrari por menos de dois segundos, pelo que o finlandês ficou sem hipóteses de discutir o título na última corrida, na Malásia.

Em 2003, Michael Schumacher chegou a ter em risco o seu título, depois duma corrida atribulada em que só conseguiu ser oitavo, mas Rubens Barrichello, seu colega de equipa da altura, fez-lhe o favor de manter Kimi Raikkonen em sentido, deixando o finlandês a 11 segundos e tirando-lhe todas as hipóteses de conseguir a vitória e Schumacher ainda obteve o pontinho que lhe assegurava o título, já que em caso desempate as contas estavam a seu favor.

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Suzuka 1990: O único pódio de Roberto 'Pupo' Moreno

Nelson Piquet já não vencia um Grande Prémio há cerca de três anos, e no GP do Japão de 1990, regressou às vitórias numa corrida que ficou igualmente marcada pelo segundo lugar de Roberto Moreno, na sua estreia com a Benetton na F1, vindo da Eurobrun. Para o popular "Pupo" Moreno, esta seria a única vez que colocaria os pés no pódio duma corrida de Fórmula 1. Ainda viria a alcançar dois quartos lugares no ano seguinte, com a Benetton, no Mónaco e na Bélgica, mas ficar-se-ia por aí.



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A primeira curva de Suzuka 1990

Suzuka 1990 ficará marcada na história da Fórmula 1 por um dos casos mais polémicos de sempre. Já tudo foi dito relativamente ao caso, as opiniões dividem-se, num caso que duas décadas depois continua a ser falado.



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GP Japão: Vettel na «pole position»

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O alemão Sebastian Vettel assinou hoje a sua 12.ª pole position da temporada, ao ser o mais rápido nos treinos de qualificação para o Grande Prémio do Japão.

O piloto da Red Bull vai assim sair do primeiro lugar da grelha de partida para a prova na qual lhe basta somar um ponto para se sagrar campeão do Mundo.

Ao seu lado estará o britânico Jenson Button (McLaren-Mercedes), o único que ainda pode fazer frente a Vettel.

Eis a composição da grelha de partida:

1.ª linha:

Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault)

Jenson Button (GRB/McLaren-Mercedes)

2.ª linha:

Lewis Hamilton (GRB/McLaren-Mercedes)

Felipe Massa (BRA/Ferrari)

3.ª linha:

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault)

4.ª linha:

Michael Schumacher (ALE/Mercedes)

Bruno Senna (BRA/Lotus-Renault)

5.ª linha:

Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault)

Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari)

6.ª linha:

Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes)

Paul di Resta (SCO/Force India-Mercedes)

7.ª linha:

Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth)

Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth)

8.ª linha:

Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari)

Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari)

9.ª linha:

Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari)

Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus)

10.ª linha:

Jarno Trulli (ITA/Team Lotus)

Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth)

11.ª linha:

Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth)

Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth)

12.ª linha:

Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth)

" A Bola"
 

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Grande Prémio do Japão de F1

Sebastian Vettel conquista título em corrida emocionante ganha por Button

Jenson Button venceu o Grande Prémio do Japão, que se revelou bastante emocionante, mas os maiores festejos foram vividos por Sebastian Vettel, que ao terminar em terceiro garantiu o seu segundo título mundial na Fórmula 1.

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Tal como se previa, os pneus jogaram um papel decisivo na decisão da corrida, com Jenson Button a conseguir ser aquele com melhor estratégia e com melhor gestão da degradação dos seus pneus ao longo de toda a prova.

Fernando Alonso deu uma pequena alegria à Ferrari, ao terminar na segunda posição, chegando mesmo a aproximar-se nas últimas voltas de Button, embora o piloto britânico parecesse estar a controlar o seu ritmo, enquanto Sebastian Vettel terminou em terceiro e garantiu o seu segundo título mundial.

O piloto alemão liderou a primeira metade da corrida, antes de se ver batido na estratégia de paragens nas boxes por Button e, também, por Alonso. Nas últimas dez voltas, Vettel ainda tentou passar Alonso mas a Red Bull recomendou prudência aos seus dois pilotos, acabando assim o alemão por manter o lugar mais baixo do pódio. Posição mais do que suficiente para o alemão festejar a conquista do título, o seu segundo na modalidade.

Na quarta posição ficou Mark Webber, no segundo Red Bull, ao passo que Lewis Hamilton viu-se hoje claramente batido pelo seu companheiro de equipa depois de ainda ter chegado a ocupar a segunda posição na primeira fase da prova. Contudo, problemas com os pneus levaram-no a perder tempo ao longo da prova, não evitando ainda mais um toque com Felipe Massa na travagem para a chicane a meio da prova. Daí não resultaram grandes danos para nenhum dos pilotos, mesmo se o Ferrari ainda perdeu uma peça da asa dianteira.

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Autor de uma corrida discreta mas sem cometer erros, Michael Schumacher terminou em sexto, extraindo o máximo do seu Mercedes e ficando na frente de Felipe Massa. Também com uma grande corrida, Sergio Perez ficou em oitavo, depois de uma estratégia alternativa que o viu guardar um jogo de pneus macios para as últimas voltas, subindo aí diversas posições. Os dois últimos lugares pontuáveis ficaram com Vitaly Petrov (Renault) e Nico Rosberg (Mercedes), que saiu do fundo da grelha.

O herói local, Kamui Kobayashi largou mal, caindo logo para fora dos dez primeiros, e à entrada das últimas voltas era oitavo. Contudo, a degradação dos seus pneus condenou-o a terminar fora das posições pontuáveis, em 13º, atrás dos dois pilotos da Force India, Adrian Sutil e Paul di Resta.

Classificação final
1. Button McLaren-Mercedes 1h30.53,427
2. Alonso Ferrari + 1,160
3. Vettel Red Bull-Renault + 2,006
4. Webber Red Bull-Renault + 8,071
5. Hamilton McLaren-Mercedes +24,268
6. Schumacher Mercedes +27,120
7. Massa Ferrari +28,240
8. Perez Sauber-Ferrari +39,377
9. Petrov Renault +42,607
10. Rosberg Mercedes +44,322
11. Sutil Force India-Mercedes +54,447
12. Di Resta Force India-Mercedes +1.02,326
13. Kobayashi Sauber-Ferrari +1.03,705
14. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari +1.04,194
15. Maldonado Williams-Cosworth +1.06,623
16. Senna Renault +1.12,628
17. Barrichello Williams-Cosworth +1.14,191
18. Kovalainen Lotus-Renault +1.27,824
19. Trulli Lotus-Renault +1.36,140
20. Glock Virgin-Cosworth +2 voltas
21. D'Ambrosio Virgin-Cosworth +2 voltas
22. Ricciardo HRT-Cosworth +2 voltas
23. Liuzzi HRT-Cosworth +2 voltas


Campeonato de Pilotos
1 Sebastian Vettel 324
2 Jenson Button 210
3 Fernando Alonso 202
4 Mark Webber 194
5 Lewis Hamilton 178
6 Felipe Massa 90
7 Nico Rosberg 63
8 Michael Schumacher 60
9 Vitaly Petrov 36
10 Nick Heidfeld 34
11 Adrian Sutil 28
12 Kamui Kobayashi 27
13 Paul di Resta 20
14 Jaime Alguersuari 16
15 Sergio Perez 13
16 Sebastien Buemi 13
17 Rubens Barrichello 4
18 Bruno Senna 2
19 Pastor Maldonado 1
20 Pedro de la Rosa 0
21 Jarno Trulli 0
22 Heikki Kovalainen 0
23 Vitantonio Liuzzi 0
24 Jerome d'Ambrosio 0
25 Timo Glock 0
26 Narain Karthikeyan 0
27 Daniel Ricciardo 0
28 Karun Chandhok 0


Campeonato de Construtores
1 RBR-Renault 518
2 McLaren-Mercedes 388
3 Ferrari 292
4 Mercedes 123
5 Renault 72
6 Force India-Mercedes 48
7 Sauber-Ferrari 40
8 STR-Ferrari 29
9 Williams-Cosworth 5
10 Lotus-Renault 0
11 HRT-Cosworth 0
12 Virgin-Cosworth 0

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Sebastian Vettel: A trajetória certa dum bicampeão do Mundo de F1

Quando um piloto assegura mais um título Mundial de Fórmula 1, é sempre bom recordar muito do que ficou para trás no passado desses campeões, pois há momentos na vida de qualquer pessoa, absolutamente determinantes, e o simples facto de se virar à direita ou à esquerda numa qualquer esquina da vida, pode mudar tudo. Sebastian Vettel é um daqueles pilotos cujo talento não engana mas que teve a sorte de ter, desde muito cedo, uma equipa de topo que apoiou a sua ascensão. Esta é a história do campeão-prodígio da F1.

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No seu percurso, Sebastian Vettel teve a sorte de ter tido pessoas que sempre acreditaram nele, mesmo quando falhou. Há, por exemplo duas personangens absolutamente determinantes na vida de Vettel: Helmut Marko e Mario Theissen. No início da carreira de Vettel, Marko 'pediu' muito mais do que era possível a Vettel dar, e Theissen acabou por abrir um caminho que permite ao alemão estar a realizar um percurso notável. Se tem ficado na BMW em 2007, Vettel seria agora bicampeão do mundo?

Menino de Ouro

Quando perguntaram ao golfista neozelandês Gary Player se o golfe era um desporto de sorte, a resposta do vencedor de nove torneios principais passou a ser imortal: "Sorte? Descobri que quanto mais pratico mais sorte tenho..."
.
Com Sebastian Vettel passa-se o mesmo. Não se pense que o alemão chegou a bicampeão do Mundo de Fórmula 1 devido a novo golpe de génio de Adrian Newey. Os vídeos do YouTube que apresentamos em baixo ajudam a descodificar a verdadeira razão do sucesso de Vettel. Nas imagens, é possível ver uma criança da pré-escola a fazer piões com um pequeno kart numa pista improvisada (e molhada) à volta de casa. Anos mais tarde, o mesmo jovem piloto faz piões com um Toro Rosso de 750 cavalos... com as mãos fora do volante.

É quase como assistir a um documento histórico: Vettel, como vários outros campeões, aprendeu a dominar a Física envolvida na pilotagem de um carro de competição ao mesmo tempo que aprendia a falar, a ler, a sentar-se à mesa. Portanto, um Fórmula 1 é hoje em dia algo quase tão natural como respirar. Mesmo com apenas 24 anos.

Lugar certo, hora certa

Como muitos antes de si, Vettel é o resultado de um extraordinário cocktail de talento, oportunidade, dinheiro e... sim, sorte. É impossível negar que os títulos da Red Bull em 2010 e 2011 começaram a ser construídos no estirador de Newey. Mas e o campeonato de Jenson Button em 2009? Teve mais 'mão' do britânico - que nunca era colocado no mesmo patamar de Hamilton ou Alonso - ou da clarividência de Ross Brawn quanto aos difusores? E se os atuais Red Bull são pouco menos que imbatíveis, o que dizer de Mark Webber e Rubens Barrichello? Ambos têm ou tiveram carros ganhadores nas mãos, mas nos momentos cruciais mostraram ao mundo não ter 'estofo de campeão', a decisiva centelha que distingue os predestinados. Como Sebastian Vettel.

No meio do retumbante final de época do germânico, o ano passado, ficou esquecido o imenso azar que este teve em provas como o Bahrein ou a Coreia do Sul (em ambos os casos, falhas de motor). Sem os pontos pedidos nessas vitórias praticamente certas - e mesmo com os erros cometidos em Istambul e Spa - Vettel teria chegado ao título mais cedo. Como este ano. Provavelmente, se tivesse começado as suas férias antes de GP do Japão, dificilmente Jenson Button venceria todas as corridas até ao final do ano.

Por outro lado, hoje poucos se lembram que o menino-bonito de Helmut Marko esteve quase a ser dispensado do Red Bull Junior Team depois da primeira época na F3 Euroseries. Vettel foi quinto (e melhor rookie) nessa temporada dominada por Lewis Hamilton, mas um ano antes tinha sido campeão da F. BMW alemã com 18 vitórias em 20 corridas (leu bem). Nesse título na F. BMW, Vettel ganhou as últimas 14 corridas da época (!) num plantel onde também estavam Sébastien Buemi e Chris van der Drift. Ou seja, se Marko tivesse feito com Vettel o mesmo que fez com Filipe Albuquerque alguns anos depois, o alemão dificilmente estaria a festejar em Heppenheim neste momento.

De bem com a vida

Mas quem é, afinal, Sebastian Vettel? O mais jovem campeão da história de 61 épocas da Fórmula 1 é, na realidade, um 'miúdo' normal (apesar da conta bancária bem mais recheada do que a maioria dos jovens de 24 anos). Prefere jeans, sapatilhas e um gorro da Red Bull e poucas são as vezes em que é visto de smoking. O seu sentido de humor e sorriso permanente tornaram-no rapidamente uma das personagens mais apreciadas no paddock. Fala fluentemente inglês (por razões óbvias) e italiano, devido ao tempo passado com a Tony Kart em Itália. O jeito descontraído e o aspeto de menino de coro escondem um talento enorme aprimorado ao longo de uma ascensão meteórica. O topo do mundo chegou cedo para Seb Vettel.

Vettel salvou Helmut Marko... ou o contrário?

Helmut Marko é um personagem controverso no mundo da Fórmula 1. O advogado/empresário hoteleiro/antigo piloto austríaco é o homem de confiança de Dietrich Mateschitz, mas o Junior Team que lidera é um poço (quase) sem fundo na hora de gastar dinheiro. Ao longo de quase uma década, o Red Bull Junior Team apoiou dezenas de pilotos em várias categorias para tentar descobrir a próxima grande estrela da Fórmula 1... até que finalmente acertou!

As exigências (irrealistas?) de Marko estiveram para fazer rolar a cabeça de Vettel quando o então teenager germânico 'apenas' trouxe o quinto lugar da época de estreia na F3 Euroseries. O austríaco resistiu à tentação e cinco anos depois Vettel foi campeão do Mundo e deu-lhe finalmente o seu prémio... após dezenas de candidatos e muitos milhões de dólares. Quem se lembra agora de Adrian Zaugg, Michael Ammermüller, Christian Klien, Scott Speed, Oliver Oakes, Robert Wickens, Brendon Hartley e tantos outros?

Até Mario Theissen entra nesta história, pois a BMW tinha uma participação no contrato do alemão, mas abdicaria de Vettel em julho de 2007 para que este corresse pela Toro Rosso. Curiosamente, a BMW decidiu que era hora de substituir Theissen no mesmo ano em que Vettel foi campeão do Mundo pela primeira vez...

Álvaro Parente bateu-o no Mónaco

Álvaro Parente enfrentou Sebastian Vettel durante parte da época de 2007, na World Series by Renault. A meio do ano, quando Vettel liderava com 23 pontos de vantagem, o jovem alemão foi chamado à Fórmula 1 e Parente viria a sagrar-se campeão: "Já era percetível que ele era um bom piloto", recorda o portuense. "Era muito rápido, determinado, consistente e arriscava, uma característica que me agrada dado que alguns pilotos preferem pensar nos pontos em vez de tentarem ultrapassar. É evidente que evoluiu e hoje é um piloto ainda mais forte."

Parente recorda-se bem da luta que ambos tiveram na prova do Mónaco, que o português venceu: "Fiz uma boa qualificação e garanti a pole position, que é sempre uma grande vantagem no Mónaco. Consegui manter a liderança na partida o que foi meio caminho andado para a vitória, mas ele esteve sempre presente nos meus espelhos, pressionando-me muito. A meio da prova o meu carro começou a fugir de frente mas apesar disso consegui mantê-lo atrás de mim. Essa vitória não tem um significado diferente por ter batido o Vettel, nem hoje depois de ele ter vencido na Fórmula 1. Para mim o mais importante foi ter vencido no Mónaco."

Foristas do AutoSport acreditam em Vettel

Curiosamente, entre os leitores/cibernautas do AutoSport, a opinião relativamente ao que Sebastian Vettel será capaz de fazer no futuro dividem-se, mas a percentagem é bem mais elevada para os que acham que o alemão vai ganhar diversos títulos.

Quando questionados relativamente a "Quantos títulos de F1 acha que pode ganhar Vettel?" a percentagem que era de opinião que chegará aos três títulos, como Ayrton Senna, ascendeu a 40%, mas a verdade é que havia 35% dos opinadores que 'diziam': "Não ganha mais nenhum". Na altura em que esta sondagem foi feita, o ano passado, "estes" 35% enganaram-se redondamente.
Há ainda otimistas que vão para além dos três títulos, sendo que 12% diziam que ganha quatro, como Alain Prost, 6% cinco, como Juan Manuel Fangio e 8% sete, como Michael Schumacher, pelo que a diferença entre o 8 ou o 80 é substancial: 35% "Não ganha mais nenhum", 65% diziam que ganha três, quatro, cinco...ou sete. Qual será a sua opinião agora?

8 Factos sobre Vettel

* Vive na Suíça mas nasceu em Heppenheim, uma vila de 25 mil habitantes na Alemanha ocidental;
* O seu pai, Norbert Vettel, é carpinteiro;
* Os seus ídolos de infância eram os "três Michaels": Michael Jackson, Michael Schumacher e Michael Jordan;
* Conheceu Schumacher no kartódromo de Kerpen quando tinha 7 anos;
* Namora com uma amiga de infância, Hanna Prater, apesar de a relação só ter começado há três anos;
* Foi campeão europeu ICA Junior de karting, aos 14 anos;
* Detém vários recordes de juventude na F1: mais jovem a pontuar num GP (19 anos e 349 dias), mais jovem autor de uma pole position (21 anos e 72 dias), mais jovem vencedor de um GP (21 anos e 73 dias), mais jovem vice-campeão (22 anos e 121 dias) e mais jovem campeão (23 anos e 133 dias);
* Costuma dar nomes aos seus chassis: "Julie" (2008), "Kate", "A irmã porca de Kate" (2009), "Liz voluptuosa" e "Randy Mandy" (2010).

Prodígio no Youtube

Esta reportagem da TV alemã - dividida em três partes - vale sobretudo pelas imagens raras de Vettel logo desde a infância. As primeiras voltas com um kart no quintal de casa, as viagens na caravana do pai para as provas de karting, o primeiro teste com a Williams e a convivência com a Schumacher são pontos altos deste vídeo.








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Sebastian Vettel vs Jenson Button: O aperto na partida

Um dos momentos quentes deste Grande Prémio de F1 do Japão teve lugar logo após a partida quando Sebastian Vettel e Jenson Button quase colidiram com o McLaren do inglês a ter de ir à relva para evitar o Red Bull. Vettel alega não ter visto Button: "Inicialmente não o vi, e até pensava que ele não tinha partido bem por estar na parte suja da pista, por isso fui para a direita. Só o vi depois e sabia que não tinha muito espaço. Falei com ele no final e ele sabe que não tinha intenção do colocar em perigo", referiu. Já Button disse que "assim que percebi que Vettel não partira bem, pressionei-o mas acabei por ter de travar porque senão íamos ter um grande acidente. Falei com ele, ouvi a explicação, que aceito, mas espero que ele não tenha mentido.", referiu Button.



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F1 - Lauda acha que Vettel pode superar recordes de Schumacher

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Não há razão para que Sebastian Vettel (Red Bull) não possa se tornar o maior piloto de F1 de todos os tempos, batendo os recordes de títulos e vitórias de Michael Schumacher. Quem opina é o ex-piloto austríaco Niki Lauda, três vezes campeão do mundo.

"É possível", disse Lauda ao jornal Bild am Sonntag em Suzuka. "O que não é possível é saber o que vai acontecer nos próximos cinco anos, mas não vejo nenhuma razão pela qual no próximo ano Vettel se torne um mau piloto ou tenha um carro ruim".

Bicampeonato sacramentado em Suzuka, Vettel parece querer muito mais. Ele promete continuar acelerando firme nas últimas quatro etapas desta temporada e no ano que vem.

"Não importa o que aconteça, eu vou correr da mesma forma nas próximas quatro corridas e no próximo ano. Estou longe de estar satisfeito", disse Vettel.
 
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