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Sócrates condenado a pagar 10 mil euros a jornalista.
O Tribunal da Relação de Lisboa condenou, na semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates a pagar 10 mil euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista do Público José António Cerejo.
Em 2001 o Público publicou uma carta da autoria de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente, em que o actual primeiro-ministro acusava José António Cerejo de ser «leviano e incompetente», de padecer de «delírio» e de servir «propósitos estranhos à actividade de jornalista».
A carta surgiu na sequência de um conjunto de notícias da autoria do jornalista, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.
O José António Cerejo interpôs uma acção judicial alegando que a carta escrita pelo actual primeiro-ministro e publicada pelo Público procurou manchar o seu bom nome e a sua credibilidade profissional.
O tribunal considerou que a carta de Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve «impacto junto da opinião pública» e criou «um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas».
SOL
O Tribunal da Relação de Lisboa condenou, na semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates a pagar 10 mil euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista do Público José António Cerejo.
Em 2001 o Público publicou uma carta da autoria de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente, em que o actual primeiro-ministro acusava José António Cerejo de ser «leviano e incompetente», de padecer de «delírio» e de servir «propósitos estranhos à actividade de jornalista».
A carta surgiu na sequência de um conjunto de notícias da autoria do jornalista, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.
O José António Cerejo interpôs uma acção judicial alegando que a carta escrita pelo actual primeiro-ministro e publicada pelo Público procurou manchar o seu bom nome e a sua credibilidade profissional.
O tribunal considerou que a carta de Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve «impacto junto da opinião pública» e criou «um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas».
SOL