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Guerra Hamas-Israel

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Televive ataca na Síria em resposta a drone que atingiu escola em Eilat


Israel realizou uma operação na Síria esta madrugada em resposta ao ataque de um drone contra uma escola em Eilat na quinta-feira, informou o exército israelita.



Televive ataca na Síria em resposta a drone que atingiu escola em Eilat



"Em resposta a um drone proveniente da Síria que atingiu uma escola em Eilat, as Forças de Defesa de Israel atingiram a organização que realizou o ataque", declarou o exército num comunicado na rede social X (antigo Twitter).


Israel "considera o regime sírio responsável por qualquer ato terrorista que emane do seu território", acrescentou.



Um drone de origem desconhecida atingiu uma escola na estância balnear de Eilat, no Mar Vermelho, no sul de Israel, na quinta-feira, sem causar vítimas.



O exército israelita afirmou ainda que "continua as suas operações para destruir as infraestruturas do movimento terrorista Hezbollah no Líbano".



"Os caças atingiram alvos do Hezbollah em território libanês em resposta aos disparos efetuados durante o dia contra Israel", declarou o exército.


Ao fim da tarde, o exército israelita anunciou também que tinha intercetado um míssil sobre o Mar Vermelho.




Desde 07 de outubro e dos ataques do Hamas, Israel tem travado uma guerra em Gaza contra o movimento islamista palestiniano.




Israel enfrenta também ataques do Hezbollah na fronteira com o Líbano e ataca quase diariamente as infraestruturas deste movimento pró-iraniano.




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Ataques israelitas ao hospital Al-Shifa intensificaram-se durante a noite


Os ataques israelitas ao hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, intensificaram-se "dramaticamente" durante a noite, denunciou hoje a Organização Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF).


Ataques israelitas ao hospital Al-Shifa intensificaram-se durante a noite



"Nas últimas horas, os ataques ao hospital Al-Shifa intensificaram-se de forma dramática. A nossa equipa no hospital relatou uma situação catastrófica no interior do hospital há poucas horas", escreveu a ONG na rede social X (antigo Twitter).


A organização insiste no seu apelo para que se ponha termo aos ataques contra os hospitais e se protejam as instalações de saúde, o pessoal médico e os doentes.


"Não podemos retirar-nos e (deixar) as pessoas lá dentro. Como médico, eu juro ajudar as pessoas que precisam de ajuda", disse Mohamed Obeid, um cirurgião citado pelos MSF.


Na sexta-feira, as tropas israelitas começaram a cercar o hospital Al-Shifa e vários outros centros hospitalares importantes em Gaza.


O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que é dirigido pelo braço armado do Hamas, disse na sexta-feira que pelo menos 20 pessoas foram mortas num ataque israelita a Al-Shifa.


Mais de 11 mil pessoas foram mortas e quase 27.500 ficaram feridas na Faixa de Gaza na guerra que eclodiu em 07 de outubro, na sequência de um ataque do Hamas contra Israel, no qual 1.200 pessoas foram mortas e 240 sequestradas.



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Gaza. Ajuda suspensa devido a falha nos sistemas de comunicação


Os sistemas de comunicação na Faixa de Gaza estão hoje inoperacionais, pelo segundo dia consecutivo, fazendo com que as agências de ajuda humanitária suspendessem as entregas transfronteiriças.


Gaza. Ajuda suspensa devido a falha nos sistemas de comunicação



"Gaza recebe agora apenas 10% dos alimentos necessários diariamente e a desidratação e a subnutrição estão a aumentar, com quase todos os 2,3 milhões de pessoas no território a necessitarem de alimentos", disse o porta-voz regional do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas para o Médio Oriente, Abeer Etefa.


"As pessoas enfrentam a possibilidade imediata de morrer de fome", alertou.



"Com poucos camiões a entrar em Gaza e nenhum combustível para distribuir os alimentos, "não há forma de satisfazer as atuais necessidades de fome", disse.


De acordo com Abeer Etefa, a rutura da rede de comunicações, que é crucial para a coordenação da entrega da ajuda, significou um agravamento ainda maior da situação.


A agência da ONU para refugiados palestinianos (UNRWA) informou que nenhuma entrega de ajuda poderia entrar hoje no sul de Gaza vinda do Egito.


"Vimos combustível, alimentos, água e assistência humanitária serem usados como arma de guerra", disse a porta-voz da agência, Juliette Touma.


O combustível é necessário para os geradores que alimentam sistemas de comunicação de emergência, hospitais, centrais de dessalinização e outras infraestruturas críticas em Gaza.


Israel tem entrado mais profundamente na Cidade de Gaza e as suas tropas têm procurado no maior hospital de Gaza, Shifa, vestígios de um centro de comando do Hamas que os militares alegam estar localizado debaixo do edifício.


Os militares têm mostrado imagens do que dizem ser a entrada de um túnel e armas encontradas num camião dentro do complexo, mas ainda não há nenhuma evidência do centro de comando, que o Hamas e Shifa negam existir.


O ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas contra o sul de Israel, a 07 de outubro, deixou mais de 1.200 mortos, tendo sido feitos paralelamente mais de 240 reféns.


Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com o corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.



A guerra entre Israel e o Hamas, que continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 11.500 mortos, na maioria civis, 29.800 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.




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Israel reclama morte de cinco "terroristas" na Cisjordânia


Pelo menos cinco palestinianos foram mortos hoje na sequência de um ataque aéreo israelita durante uma operação militar em Jenin, Cisjordânia ocupada, que, segundo fontes palestinianas, se estendeu também ao principal hospital da cidade.


Israel reclama morte de cinco terroristas na Cisjordânia



Oexército israelita anunciou que matou pelo menos "cinco terroristas" em Jenin, "reduto dos grupos armados palestinianos" na Cisjordânia ocupada, enquanto o Hamas anunciou a morte de três dos seus combatentes.


Por outro lado, a agência noticiosa oficial palestiniana WAFA noticiou que o Exército israelita atacou uma "concentração de civis" no campo de refugiados de Jenin, matando três pessoas e ferindo outras nove.


A WAFA referiu ainda que se tratou de um ataque em grande escala, que afetou vários bairros da cidade e incluiu um cerco de horas ao hospital Ibn Sina.


Segundo a agência, as tropas israelitas cercaram o centro médico, interrogaram o pessoal médico, examinaram as ambulâncias e exigiram a evacuação do edifício.


O Exército israelita anunciou que as tropas levaram a cabo uma "vasta operação antiterrorista" em Jenin, durante a qual as forças atacaram do ar "um esquadrão de terroristas armados que dispararam" e, num incidente separado, "neutralizaram terroristas que abriram fogo e lançaram explosivos".


"No total, pelo menos cinco terroristas foram neutralizados, seis armas foram confiscadas e oito suspeitos foram presos", disse o porta-voz militar.


O exército israelita acrescentou que, durante a operação, "os terroristas e os atiradores fugiram em veículos e ambulâncias em direção à zona do hospital Ibn Sina onde se esconderem".


Em resposta, as forças perseguiram-nos e conseguiram parar um veículo à entrada do hospital.


Questionado pela EFE, o porta-voz militar não deu qualquer informação sobre o alegado cerco ao centro médico.


As intervenções militares israelitas na Cisjordânia têm ocorrido quase diariamente desde o ano passado e intensificaram-se ainda mais desde o início da guerra em Gaza, a 07 de outubro, na sequência de um ataque do Hamas contra solo israelita.


Desde essa altura, cerca de 200 palestinianos foram mortos e mais de 2.700 ficaram feridos na Cisjordânia em incidentes violentos com as forças de segurança israelitas ou com colonatos judeus da região.


Israel prendeu mais de 1.750 palestinianos na Cisjordânia desde o início da guerra de Gaza, mais de 1.000 alegadamente ligados ao Hamas.


A Cisjordânia ocupada enfrenta a maior espiral de violência em duas décadas e mais de 400 palestinianos já foram mortos em 2023, na sua maioria milicianos em confrontos armados com tropas e atacantes israelitas, mas também civis, incluindo 85 menores.





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Membro do Hamas que desfilou com corpo de alemã terá sido morto pelas IDF




A mãe da jovem não detalhou como é que obteve a informação de que um dos homens que sequestraram a sua filha tinha sido morto, mas considerou que há "menos uma" pessoa "má" no mundo.


Membro do Hamas que desfilou com corpo de alemã terá sido morto pelas IDF





Um membro do grupo islâmico Hamas que desfilou pela cidade de Gaza com o corpo da jovem israelo-alemã Shani Louk, que foi raptada no festival Supernova, a 7 de outubro, terá sido morto pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), segundo revelou a mãe da vítima de 22 anos.



Ricarda Louk, de 53 anos, não detalhou como é que obteve a informação de que um dos homens que sequestraram a sua filha perto do enclave tinha sido morto, mas considerou que há "menos uma" pessoa "má" no mundo.


"Não dei grande significado – há tantas pessoas más que fizeram coisas horríveis, e é só menos uma", disse, citada pelo The Telegraph.


E clarificou: "Não é uma história de assassinato típica, em que encontras o homicida e ele morreu – fizeram as coisas em grupo, por isso não me faz muita diferença."


Desde o dia 7 de outubro que a mãe da jovem assumiu que esta tinha perdido a vida, depois de ter circulado nas redes sociais um vídeo que mostrava Shani, inconsciente e quase totalmente despida, a ser exibida numa carrinha de caixa aberta. Na altura, Ricarda reconheceu a filha devido às tatuagens e ao cabelo.



Contudo, mais tarde, veio a saber-se que a jovem estaria gravemente ferida num hospital em Gaza. As más notícias chegaram no final de outubro, depois de as autoridades israelitas terem encontrado uma lasca de osso do crânio, sem o qual um humano não consegue sobreviver, cuja amostra de ADN comprovou pertencer a Shani.



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Jovem israelo-alemã raptada pelo Hamas encontrada morta, diz família

A informação foi dada à família pelos militares israelitas.


"Era era uma pessoa muito feliz, muito animada. Gostava de música e de dançar e de viver, e estava a aproveitar até ao último momento", disse a mulher, numa entrevista transmitida em direto na rede social Facebook, ao rabino Shmuley Boteach.



Ricarda apelou ainda a que Israel negoceie a libertação dos cerca de 240 reféns com o Hamas, que pediu, em troca, a libertação dos 4.450 palestinianos detidos em prisões israelitas.



“Manter os reféns vivos é mais importante do que ter esses prisioneiros aqui, na minha perspetiva. Deem-lhes todos os prisioneiros, desde que eles poupem a vida de alguns de nós”, disse.


Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.



O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.




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"Dor inacreditável". Família de refém encontrada morta está "destruída"




"Enterrámos o nosso pai e não pudemos fazer o luto. Mantivemo-nos ocupados e fizemos tudo o que podíamos para trazer a minha mãe para casa", lamentou o filho do casal.


Dor inacreditável. Família de refém encontrada morta está destruída





O filho de Yehudit Weiss, a mulher de 65 anos que foi alegadamente encontrada sem vida pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) num edifício adjacente ao hospital Al-Shifa, na quinta-feira, confessou que a família está “destruída” e sente uma “dor inacreditável”.


“Destruiu-nos quando nos contaram sobre o nosso pai, e [o rapto] também nos destruiu. Não sabíamos como lidar. Estamos a levar um dia de cada vez. É uma dor inacreditável. Cada dia que passa, cada hora, cada minuto e não temos informações”, disse Omer Weiss , em declarações à Sky News.



De acordo com o The Times of Israel, Yehudit Weiss era mãe de cinco filhos e trabalhava no jardim de infância local. A reformada terá sido raptada pelo grupo islâmico Hamas a 7 de outubro, quando se encontrava em casa, no kibbutz Be'eri. Já o seu marido, Shmulik Weiss, terá sido encontrado morto no abrigo da residência.



"Enterrámos nosso pai e não pudemos fazer o luto. Mantivemo-nos ocupados e fizemos tudo o que podíamos para trazer a minha mãe para casa”, disse.



Além de Weiss, também a militar Noa Marciano, de 19 anos, terá sido encontrada sem vida num edifício adjacente ao hospital Al-Shifa, ainda que as IDF não tenham esclarecido se se trata do mesmo local.



Vale a pena recordar que o Hamas rejeitou repetidamente usar a instituição de saúde para as suas operações militares, tendo considerado que as acusações de Israel são uma "mentira descarada". O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina negou, também, as declarações de Israel, tendo apontado que "o exército está no hospital e ninguém sabe o que está a fazer ou que armas trouxe para alegar que as encontrou no complexo", num comunicado citado pela Al-Jazeera.


Entretanto, a organização Human Rights Watch (HRW) considerou, esta quinta-feira, que as "provas" apresentadas pelas IDF para justificar o cerco ao hospital Al-Shifa são insuficientes para revogar a proteção daquela instituição de saúde à luz do direito internacional.




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Hezbollah e Israel intensificam troca de disparos junto à fronteira




O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje oito ataques contra objetivos militares israelitas, incluindo um 'drone', e manteve a escalada de tensão na fronteira desde o início há quase seis semanas do fogo cruzado entre as duas partes.




Hezbollah e Israel intensificam troca de disparos junto à fronteira


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O Hezbollah indicou em diversos comunicados que nas suas ações deste sábado alvejou um 'drone' de combate com um míssil terra-ar na região norte do Israel, além de posições militares ao longo da linha divisória.



O grupo xiita libanês precisou que um dos ataques "com mísseis e projéteis de artilharia foi dirigido contra o quartel militar de Ramim, uma aldeia libanesa ocupada de Honin", e posteriormente prosseguiu a sua ofensiva contra duas outras posições, supostamente com vítimas, mas sem fornecer mais detalhes.



A agência noticiosa libanesa ANN indicou que Israel efetuou mais de 20 ataques no sul do Líbano ao longo do dia de hoje, e com as milícias libanesas a referirem terem detetado "aviões espiões israelitas" que sobrevoaram durante horas o espaço aéreo da localidade de Nabatieh.



Por sua vez, o Exército de Israel informou hoje que as suas tropas atacaram objetivos do Hezbollah em resposta ao lançamento prévio de mais de 25 lança-foguetes em direção a seu território.



Em comunicado, as forças armadas israelitas (IDF) afirmaram que aviões de combate e tanques "atacaram vários alvos terroristas do Hezbollah no território libanês, incluindo postos terroristas e instalações militares".



"Simultaneamente, uma aeronave não tripulada ('drone') das IDF atingiu uma outra célula terrorista", refere o comunicado.



Desde 08 de outubro passado (24 horas após o ataque efetuado pelo grupo islamita Hamas a partir de Gaza), o Hezbollah e Israel estão envolvidos em intensos ataques cruzados através da linha divisória entre os dois países, que já provocou dezenas de mortos, mais de 300 feridos e cerca de 2.600 deslocados internos apenas do lado libanês.



A violência fronteiriça, cada vez mais intensa, está a suscitar receios de que o país se torne numa segunda frente da guerra em Gaza, um cenário para o qual se prepara o Governo libanês a vários níveis e com a colaboração de organizações internacionais e agências da ONU.




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Exército divulga descoberta de túnel do Hamas debaixo de hospital em Gaza




O exército israelita divulgou hoje imagens e vídeos que diz atestarem a descoberta de "um túnel fortificado" utilizado pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas, debaixo do hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza.



Exército divulga descoberta de túnel do Hamas debaixo de hospital em Gaza





Em comunicado, o exército de Israel explica que o túnel descoberto tem 55 metros de comprimentos e 10 metros de profundidade, por baixo do maior complexo hospitalar da Faixa de Gaza, e que o acesso foi encontrado debaixo de um alçapão "próximo de um veículo que continha inúmeras armas".


Há muito que Israel alega que o Hamas mantém um vasto posto de comando dentro e debaixo do hospital Al Shifa, embora o movimento islamita e o pessoal do hospital neguem as alegações.


O hospital é considerado um alvo-chave para Israel pôr fim ao domínio dos militantes em Gaza, na sequência do amplo ataque ao sul de Israel, há seis semanas, que desencadeou a guerra.



O exército israelita afirma que os soldados descobriram o túnel, com base em informações dos serviços secretos da Defesa e da agência de segurança interna, e que continua à procura da rota completa do caminho subterrâneo.



"A organização terrorista Hamas utiliza este tipo de entrada para impedir que as forças israelitas acedam aos centros de comando e às vias subterrâneas pertencentes ao Hamas", referiu o exército, que invadiu o complexo hospitalar na quarta-feira passada.




O hospital continua cercado por tanques israelitas e há soldados no seu interior, disse hoje à Agência France-Presse Marwan Abou Saada, chefe do departamento de cirurgia.


Enquanto prosseguem os ataques israelitas, o diretor-geral dos hospitais do território palestiniano disse hoje que 31 bebés prematuros foram retirados do Al Shifa e transferidos para o Egito.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os doentes, o pessoal médico e as 2.500 pessoas deslocadas que se tinham refugiado no hospital abandonaram-no no sábado, após terem recebido ordens do exército israelita.


Nos últimos dias, no âmbito da atividade operacional conjunta da FDI e da ISA, mais de 100 terroristas do Hamas foram presos e transferidos para interrogatórios em Israel; Entre os suspeitos detidos, três terroristas de Nukhba que participaram do Massacre de 7 de Outubro


Num outro comunicado hoje divulgado, o exército israelita diz ter realizado dezenas de interrogatórios em diferentes áreas de Gaza e prendido "mais de 100 terroristas para serem interrogados em Israel".



A mesma fonte reivindica a detenção de "terroristas da Nukhba", uma força de elite do braço militar do Hamas, e ainda operadores responsáveis pelo disparo de foguetes contra Israel, explosivos, "que revelaram as localizações de túneis subterrâneos, incluindo armazenamento e armas".



Os detidos "revelaram os métodos operacionais utilizados pela organização terrorista, bem como detalhes relativos à escavação de túneis e ao processo de recrutamento" da organização, responsável pelos ataques contra Israel a 07 de outubro, que levaram o país a declarar guerra ao Hamas e invadir a Faixa de Gaza após prolongados bombardeamentos que fizeram milhares de vítimas.




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Hezbollah reivindica 11 ataques contra Israel em novo dia de fogo cruzado


O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje 11 ataque contra objetivos militares israelitas na linha divisória entre o Líbano e Israel e em zonas disputadas, num novo dia do fogo cruzado sem tréguas iniciado a 08 de outubro.


Hezbollah reivindica 11 ataques contra Israel em novo dia de fogo cruzado



OHezbollah lançou uma série de ataques com lança-foguetes e projéteis de artilharia contra "concentrações de soldados" israelitas perto da linha divisória, e contra um acampamento onde soldados israelitas efetuavam a manutenção de armamento, segundo diversos comunicados divulgados pelo grupo.


A formação xiita também reivindicou ataques na localidade de Metula, no norte de Israel, contra veículos israelitas que não especificou, numa ação que o Hezbollah assegurou ter provocado "vítimas diretas".



De acordo com os comunicados, o grupo lançou três novas vagas de ataques utilizando lança-foguetes e projéteis contra "destacamentos" e "equipas técnicas" israelitas no norte do Estado judaico.



A agência noticiosa libanesa ANN indicou que as forças israelitas atacaram "continuamente" diversas zonas do sul do Líbano, provocando ferimentos num civil que se deslocava no seu veículo na cidade de Kfarkela, muito perto da linha divisória.



Esta localidade tem sido submetida a "violentos bombardeamentos" por Israel, que segundo a ANN utilizou fósforo branco contra zonas habitadas nos arredores da localidade, numa escalada na troca de disparos entre as duas partes.



O ministro da Defesa israelita, Yoav Galant, indicou hoje em declarações aos 'media' que o Hezbollah disparou mais de 1.000 projéteis contra território israelita desde o início das hostilidades em 08 de outubro na zona fronteiriça, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza.



Os israelitas indicaram que a sua aviação militar atacou hoje uma "infraestrutura terrorista" do Hezbollah no sul do Líbano em resposta ao lançamento de dez projéteis de morteiro, que segundo o Exército judaico caíram numa zona desértica, enquanto as suas forças terão abatido um "aparelho aéreo hostil" proveniente de território libanês.



A violência fronteiriça, cada vez mais intensa, está a suscitar receios de que o Líbano se converta numa segunda frente da guerra da Faixa de Gaza, um cenário para o qual o Governo libanês se prepara a vários níveis com a participação de organizações internacionais e agências da ONU.



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Exército divulga descoberta de túnel do Hamas debaixo de hospital em Gaza


O exército israelita divulgou hoje imagens e vídeos que diz atestarem a descoberta de "um túnel fortificado" utilizado pelo Movimento de Resistência Islâmica Hamas, debaixo do hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza.


Exército divulga descoberta de túnel do Hamas debaixo de hospital em Gaza



Em comunicado, o exército de Israel explica que o túnel descoberto tem 55 metros de comprimentos e 10 metros de profundidade, por baixo do maior complexo hospitalar da Faixa de Gaza, e que o acesso foi encontrado debaixo de um alçapão "próximo de um veículo que continha inúmeras armas".


Há muito que Israel alega que o Hamas mantém um vasto posto de comando dentro e debaixo do hospital Al Shifa, embora o movimento islamita e o pessoal do hospital neguem as alegações.



O hospital é considerado um alvo-chave para Israel pôr fim ao domínio dos militantes em Gaza, na sequência do amplo ataque ao sul de Israel, há seis semanas, que desencadeou a guerra.



O exército israelita afirma que os soldados descobriram o túnel, com base em informações dos serviços secretos da Defesa e da agência de segurança interna, e que continua à procura da rota completa do caminho subterrâneo.



"A organização terrorista Hamas utiliza este tipo de entrada para impedir que as forças israelitas acedam aos centros de comando e às vias subterrâneas pertencentes ao Hamas", referiu o exército, que invadiu o complexo hospitalar na quarta-feira passada.



O hospital continua cercado por tanques israelitas e há soldados no seu interior, disse hoje à Agência France-Presse Marwan Abou Saada, chefe do departamento de cirurgia.



Enquanto prosseguem os ataques israelitas, o diretor-geral dos hospitais do território palestiniano disse hoje que 31 bebés prematuros foram retirados do Al Shifa e transferidos para o Egito.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os doentes, o pessoal médico e as 2.500 pessoas deslocadas que se tinham refugiado no hospital abandonaram-no no sábado, após terem recebido ordens do exército israelita.


Nos últimos dias, no âmbito da atividade operacional conjunta da FDI e da ISA, mais de 100 terroristas do Hamas foram presos e transferidos para interrogatórios em Israel; Entre os suspeitos detidos, três terroristas de Nukhba que participaram do Massacre de 7 de Outubro
Num outro comunicado hoje divulgado, o exército israelita diz ter realizado dezenas de interrogatórios em diferentes áreas de Gaza e prendido "mais de 100 terroristas para serem interrogados em Israel".


A mesma fonte reivindica a detenção de "terroristas da Nukhba", uma força de elite do braço militar do Hamas, e ainda operadores responsáveis pelo disparo de foguetes contra Israel, explosivos, "que revelaram as localizações de túneis subterrâneos, incluindo armazenamento e armas".



Os detidos "revelaram os métodos operacionais utilizados pela organização terrorista, bem como detalhes relativos à escavação de túneis e ao processo de recrutamento" da organização, responsável pelos ataques contra Israel a 07 de outubro, que levaram o país a declarar guerra ao Hamas e invadir a Faixa de Gaza após prolongados bombardeamentos que fizeram milhares de vítimas.



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Forças de Defesa israelitas mantêm combates contra o Hamas em Gaza


O Exército israelita prosseguiu hoje os ataques em Gaza, no 47º dia de guerra, enquanto se aguarda o eventual cessar-fogo de quatro dias acordado com o Hamas para a libertação das mulheres e crianças israelitas mantidas em cativeiro no enclave.



Forças de Defesa israelitas mantêm combates contra o Hamas em Gaza



"As tropas israelitas continuam a operar na Faixa de Gaza para matar terroristas, destruir infra estruturas terroristas e localizar armas armazenadas dentro de edifícios civis", afirmou hoje um porta-voz militar.


O Hamas, que governa Gaza, é considerado um movimento terrorista por Israel, Estados Unidos e pela União Europeia.



Os meios de comunicação palestinianos, como a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa, noticiaram que dezenas de habitantes de Gaza foram mortos nas últimas horas em alegados atentados bombistas em várias partes do território, sem adiantar pormenores.



De acordo com o Exército de Israel, a aviação atacou combatentes do Hamas que disparavam projéteis ao início da manhã.



"As tropas terrestres efetuaram ataques direcionados" a um bairro da cidade de Jabalia, no norte, e durante a operação, membros do Hamas "foram identificados na zona e eliminados".



Além disso, esta manhã, "as tropas neutralizaram um túnel" de onde saiu um elemento do Hamas, que foi morto depois de disparar contra os soldados, indicou o Exército de Israel.



As tropas "identificaram terroristas e localizaram armas numa estrutura utilizada" pelo Hamas, acrescentou, após o que mataram milicianos (membros do Hamas) que se encontravam no local "e destruíram o posto".



"Durante o último dia, como parte da assistência às tropas terrestres", as forças navais israelitas atacaram vários alvos do Hamas, "incluindo uma estrutura a partir da qual eram disparados tiros de franco atiradores contra os soldados, bem como vários postos militares ao longo da costa", acrescentou o Exército.



Nos últimos dias, as tropas israelitas também estiveram ativas em Beit Hanoun, no norte, onde realizaram "rusgas direcionadas" e "localizaram numerosas armas, espingardas Ak-47, machados e munições armazenadas no interior de uma residência civil".



Os ataques do Exército surgem no momento em que o governo israelita e o Hamas aceitaram um acordo mediado pelo Qatar e pelo Egito que pode vir a estabelecer uma trégua temporária de quatro dias em Gaza, um cessar-fogo que deverá começar na quinta-feira.



Este acordo é feito em troca de uma série de condições, sendo a principal a troca, numa primeira fase, de cerca de 50 crianças e mulheres israelitas mantidas como reféns em Gaza pela libertação de cerca de 150 menores e mulheres palestinianas que se encontram nas prisões israelitas.



O cessar-fogo temporário implica uma pausa durante a qual Israel também se compromete a permitir a entrada em Gaza de mais camiões que transportem ajuda humanitária, incluindo material médico e combustível.




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Telavive prepara libertação de 39 prisioneiros palestinianos


Israel iniciou os preparativos para libertar hoje 39 prisioneiros palestinianos -- mulheres e menores -- em troca de 13 reféns do grupo islamita Hamas, no âmbito de uma trégua de quatro dias, avançou a imprensa israelita.



Telavive prepara libertação de 39 prisioneiros palestinianos



OServiço Prisional de Israel recebeu os nomes das palestinianas e dos menores, todos condenados por terrorismo, que irão ser libertados, noticiou a televisão israelita Canal 13.


Os 30 prisioneiros serão primeiro transferidos para a prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, por volta do meio-dia (10:00 em Lisboa), onde irão aguardar a entrega de 13 reféns detidos pelo Hamas, algo que deverá ocorrer por volta das 16:00 (14:00 em Lisboa).



A trégua de quatro dias acordada entre Israel e o Hamas, que prevê a libertação de um total de 50 reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos, entrou em vigor às 07:00 (05:00 em Lisboa).



Fontes israelitas confirmaram à agência de notícias EFE que, por cada dez reféns adicionais que o Hamas estiver disposto a libertar após os quatro dias, a trégua poderá ser prorrogada por mais um dia, até um máximo de dez dias.



Os primeiros camiões de uma caravana de ajuda humanitária começaram hoje a entrar na Faixa de Gaza através da fronteira de Rafah, após a entrada em vigor da trégua, avançou a televisão egípcia Al Qahera News.



O diretor do Serviço de Informação do Estado egípcio, Diaa Rashwan, disse que "200 camiões carregados com alimentos, medicamentos e água entrarão diariamente pela primeira vez desde o início da guerra israelita contra a Faixa, há cerca de 50 dias".



Num comunicado divulgado antes do início da trégua, Rashwan disse ainda que 130 mil litros de combustível e quatro camiões de gás natural provenientes do Egito entrarão diariamente no enclave palestiniano.



A televisão egípcia divulgou imagens de camiões a aguardar no posto fronteiriço de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito e é a única via de acesso ao território governado pelo grupo Hamas não controlada por Israel.



Rashwan lembrou que o Egito continuará a receber grupos de crianças feridas e doentes vindas da Faixa de Gaza para receberem tratamento médico no país, bem como estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade.



Pela primeira vez desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, as autoridades do Cairo irão permitir que os palestinianos retidos no Egito regressem à Faixa de Gaza.



A trégua entrou em vigor depois de uma noite em que Israel continuou a atacar a Faixa de Gaza e em que o Hamas lançou mísseis contra dois colonatos israelitas situados perto do enclave palestiniano, cujos habitantes já tinham sido retirados.



Cerca de duas horas antes da trégua entrar em vigor, o diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, Mounir Al-Bursh, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que os soldados israelitas estavam "a realizar uma operação no Hospital Indonésio", localizado no norte de Gaza, onde 200 pacientes ainda estão a ser tratados.




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Fronteira entre Líbano e Israel está calma desde a trégua em Gaza


A fronteira entre o Líbano e o território israelita vive hoje uma situação de calma, desde que entrou em vigor a trégua entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, segundo a agência de noticias oficial libanesa (ANI).


Fronteira entre Líbano e Israel está calma desde a trégua em Gaza



"Uma calma inquietante reina na fronteira sul, com o início da entrada em vigor da trégua humanitária em Gaza às 07h00, no horário local (05h00 em Lisboa)", divulgou a ANI.


Um fotógrafo da agência de notícias AFP na região fronteiriça de Marjayoun disse ter ouvido trocas de tiros 10 minutos antes de a trégua entrar em vigor em Gaza.



Um residente da região fronteiriça de Alma al-Chaab também disse à AFP que "reina a calma", acrescentando que não ouviu "aviões israelitas ou mesmo aviões de reconhecimento" que sobrevoavam constantemente até então o sul do Líbano.




Esta calma surge um dia depois do grupo xiita libanês Hezbollah - que apoia o grupo islamita palestiniano Hamas - ter intensificado os seus ataques contra o exército israelita, que, por sua vez, bombardeou as zonas de fronteira no sul do Líbano.



No Líbano, os confrontos transfronteiriços deixaram 109 mortos, segundo uma contagem da AFP.



Pelo menos 77 são combatentes do Hezbollah, além de pelo menos 14 civis, incluindo três jornalistas.





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Refém israelita revela como dormiam e o que comiam em cativeiro


Uma refém israelita libertada pelo movimento islamita palestiniano Hamas contou que inicialmente foi bem alimentada durante o cativeiro, até que as condições pioraram e as pessoas passaram fome.


 Refém israelita revela como dormiam e o que comiam em cativeiro



Numa das primeiras entrevistas com reféns libertados, Ruti Munder, de 78 anos, contou esta segunda-feira à estação israelita Canal 13 que passou todo o tempo com a filha, Keren, e o neto, Ohad Munder-Zichri, que comemorou seu nono aniversário em cativeiro.


Este relato, aumenta a quantidade de informação sobre a experiência dos reféns detidos em Gaza, noticiou hoje a agência Associated Press (AP).



Munder foi sequestrada em 07 de outubro na sua casa em Nir Oz, um 'kibutz' no sul de Israel. O seu marido, Avraham, também de 78 anos, também foi feito refém e permanece em Gaza, enquanto o seu filho foi morto no ataque.



Inicialmente, comeram "frango com arroz, todo tipo de comida enlatada e queijo", explicou Munder ao Canal 13. Os adultos começaram por beber chá pela manhã e à noite e as crianças comiam doces.


Mas a 'ementa' mudou quando "a situação económica não era boa e as pessoas passaram fome".


Israel tem mantido um cerco apertado a Gaza desde o início da guerra, levando à escassez de alimentos, combustível e outros itens básicos.
Munder, que foi libertada na sexta-feira, voltou em boas condições físicas, como a maioria dos outros prisioneiros. Mas uma das reféns libertadas, uma mulher de 84 anos, foi hospitalizada em estado de risco de vida, depois de não receber os cuidados adequados durante o cativeiro, de acordo com os médicos.


A maioria dos reféns libertados manteve-se fora dos olhos do público desde o seu regresso e a maioria dos detalhes sobre a sua situação e experiência em Gaza proveio de familiares que os visitaram.


A idosa confirmou os relatos de familiares de outros reféns libertados, explicando que dormiu em cadeiras de plástico, coberta com um lençol, embora nem todos tenham tido acesso a um.


Também esta segunda-feira, a tia de um refém russo-israelita de 25 anos que foi libertado no domingo de Gaza, contou que o seu sobrinho fugiu dos captores e escondeu-se em Gaza durante alguns dias, antes de ser recapturado.


"Ele disse que foi levado por terroristas para um prédio. Mas o prédio foi destruído [por um bombardeamento israelita] e ele conseguiu fugir", destacou Yelena Magid, tia de Roni Krivoi, à rádio Kan, referindo que a fuga durou cerca de quatro dias.


A tia de Eitan Yahalomi, Devorah Cohen, contou à imprensa francesa que o seu sobrinho, de 12 anos, foi por vezes mantido sozinho, mas quando estava com outras pessoas, os seus raptores ameaçavam-no com uma arma sempre que as crianças choravam, para as manter caladas.


"Os terroristas do Hamas forçaram-no a ver filmes de horror, do tipo que ninguém quer ver", frisou.


Graças a uma trégua de que o Qatar foi o principal mediador, desde a passada sexta-feira que o Hamas liberta diariamente cerca de uma dezena de mulheres e crianças enviadas para a Faixa de Gaza na sequência do ataque surpresa de 7 de outubro, em troca da libertação de três vezes mais prisioneiros palestinianos, na maioria mulheres e adolescentes.


Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro, na sequência de um ataque do grupo islâmico, que incluiu o lançamento de mais de 4.000 foguetes e a infiltração de perto de 3.000 militantes, que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de 240 em comunidades israelitas próximas da Faixa de Gaza.


Desde então, as forças aéreas, navais e terrestres de Israel contra-atacaram no enclave palestino, onde mais de 15 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades da Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo Hamas, a maioria delas crianças e mulheres, e estima-se que mais de sete mil pessoas estejam desaparecidas sob os escombros.




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Hamas diz estar pronto para prolongamento da trégua


O Hamas está pronto para prolongar por quatro dias a trégua com Israel na Faixa de Gaza, que expira na quinta-feira, e libertar mais reféns, disse uma fonte próxima do movimento islamita palestiniano à agência France-Presse (AFP).


Hamas diz estar pronto para prolongamento da trégua



Após uma extensão inicial da trégua até quinta-feira às 7h00 locais (5h00 em Lisboa), uma fonte próxima do Hamas adiantou à AFP que o grupo concordou em estendê-la por mais quatro dias e libertar novos reféns israelitas, "sob o atual acordo e nas mesmas condições".


Uma nova troca de 10 reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza desde 07 de outubro por 30 palestinianos presos por Israel é esperada para hoje, sexto dia desta trégua que permitiu a entrada de ajuda humanitária no território sitiado e devastado durante sete semanas de bombardeamentos das forças de Telavive.


O Hamas anunciou hoje à tarde a libertação de duas mulheres reféns russas, mas fora do quadro do acordo de trégua negociado com mediação do Qatar, dos Estados Unidos e do Egito.


O Exército israelita disse, por sua vez, estar a verificar informações sobre a morte de um bebé de 10 meses, o mais novo dos reféns raptados em 07 de outubro, da sua mãe e do seu irmão de 4 anos.


Segundo o braço militar do Hamas, os reféns foram "mortos em Gaza num bombardeamento israelita".


Com o objetivo de prolongar a trégua, os países mediadores estão a redobrar os seus esforços e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, deverá ter conversações na quinta-feira em Israel e na Cisjordânia.


"Gostaríamos que esta pausa fosse prolongada", disse Blinken antes da sua partida, em Bruxelas. Esta extensão "significa mais reféns a voltar para casa e mais ajuda" para a Faixa de Gaza.


Até agora, no âmbito do acordo, o Hamas libertou 81 reféns -- 61 israelitas e 20 estrangeiros -- enquanto Israel libertou 180 palestinianos, todos mulheres e crianças.


Para hoje, é esperada a libertação de mais 10 israelitas em troca de 30 presos palestinianos, 15 mulheres e 15 crianças


A guerra começou em 07 de outubro, quando o grupo islamita Hamas, considerado terrorista por União Europeia e Estados Unidos, atacou de surpresa Israel, matando mais de 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas. O grupo islamita palestiniano fez também mais de 200 reféns.



Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e passou a bombardear diariamente a Faixa de Gaza, onde desencadeou entretanto uma invasão terrestre, além de bloquear a entrada de bens essenciais como água, combustível e medicamentos.


Até ao início da trégua, os ataques do exército israelita na Faixa de Gaza tinham matado mais de 14 mil pessoas, segundo o Hamas.




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Filho de fundador do Hamas pede que Israel execute membros, incluindo pai


Yousef defende que a libertação de reféns é um progresso, mas que Israel não se deve concentrar apenas numa trégua.


Filho de fundador do Hamas pede que Israel execute membros, incluindo pai



Mosab Hassan Yousef, filho mais velho de Hassan Yousef, um dos fundadores do Hamas, defendeu que o grupo islamita palestiniano deve ser erradicado e pediu a Israel que execute todos os seus membros, incluindo o seu progenitor.


Conhecido como 'Príncipe verde', Yousef, que trabalhou durante quase uma década como espião para Israel, partilhou esta posição através das redes sociais.


"Eles [Hamas] querem libertar milhares de assassinos em massa em troca de reféns israelistas. Mas Israel não pode permiti-lo, nem a humanidade, porque a libertação destes assassinos significa a morte de outras pessoas inocentes e os criminosos selvagens devem ser julgados e não recompensados por matarem milhares de civis", afirmou, num vídeo divulgado na rede social X (antigo Twitter), na terça-feira.



Yousef defende que a libertação de reféns é um progresso, mas que Israel não se deve concentrar apenas numa trégua.


"Se continuarmos a negociar com o Hamas, eles levar-nos-ão a um círculo vicioso que nunca terá fim. O objetivo deles é escapar impune e não podemos permitir que isso aconteça. Israel tem centenas de membros do Hamas nas prisões e deve usar esta carta para pressionar o grupo islamita. Temos prisioneiros que têm todos os direitos e privilégios do mundo. Prisioneiros como Ibrahim Hamed e Abdullah Barghouti devem ser condenados à morte", disse.



Assim, defendeu que Israel deve dar ao Hamas um prazo para libertar os restantes reféns e, em caso de falha, deve executar todos os membros do Hamas nas prisões israelitas, incluindo o seu pai.


"Nesta guerra não há exceções da ala política e da ala militar do grupo. Cometi erros há 15 anos, quando salvei as suas vidas muitas vezes. Eles devem merecer morrer porque as coisas estão a piorar", atirou.


De realçar que Yousaf era uma das pessoas de confiança do seu pai dentro do grupo e forneceu informações confidenciais ao Exército israelita.




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Hamas diz que morreram 240 pessoas desde fim de trégua


O Hamas disse hoje que 240 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o fim da trégua, na sexta-feira, entre o movimento islamita palestiniano e Israel.


Hamas diz que morreram 240 pessoas desde fim de trégua



Outras 650 pessoas ficaram feridas na sequência de "centenas de ataques aéreos, de artilharia e bombardeamentos navais em toda a Faixa de Gaza", declarou em comunicado o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.


As forças israelitas "visaram especialmente Khan Younis, onde dezenas de casas foram destruídas com os habitantes no interior", concluiu.



A trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas expirou na manhã de sexta-feira, tendo os combates recomeçado na Faixa de Gaza de imediato.



O exército israelita acusou o Hamas de ter quebrado o cessar-fogo e anunciou a retoma dos combates, minutos depois de ter terminado a trégua temporária estabelecida em 24 de novembro.



"O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra território israelita. As Forças de Defesa de Israel retomaram os combates contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza", declarou o exército em comunicado.



A interrupção dos combates tinha começado há uma semana, inicialmente durante quatro dias até ter sido prolongada com a ajuda do Qatar e do Egito, países mediadores.



Durante a trégua, o Hamas e outros militantes de Gaza libertaram mais de 100 reféns, na maioria israelitas, em troca de 240 palestinianos detidos em prisões de Israel.


O grupo islamita realizou um ataque surpresa contra Israel em 07 de outubro, causando 1.200 mortos e mais de 200 reféns, que levou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a declarar guerra ao Hamas e a lançar uma ofensiva na Faixa de Gaza, com o conflito a ter já custado a vida a mais de 15 mil pessoas.





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Ofensiva avança para o sul de Gaza e aumenta o número de vítimas




Israel bombardeou hoje alvos na metade sul da Faixa de Gaza, que se encontra sobrelotada, e ordenou a evacuação de mais bairros designados para o ataque, fazendo aumentar o número de mortos.



Ofensiva avança para o sul de Gaza e aumenta o número de vítimas





Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 200 palestinianos foram mortos desde que os combates recomeçaram na sexta-feira de manhã, após uma trégua de uma semana com o Hamas, o grupo militante islamita no poder no território, e hoje foram atingidas diversas casas em Gaza, tendo sido registadas várias vítimas.



O ministério anunciou ainda que o número total de mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, ultrapassou os 15.200, um grande aumento em relação à contagem anterior de 13.300, a 20 de novembro, depois de ter deixado de publicar atualizações diárias sobre o número total de vítimas em 11 de novembro, na sequência de perturbações nas ligações e nas operações hospitalares relacionadas com a guerra.



As autoridades de Gaza não fazem distinção entre civis e combatentes, mas adiantaram que 70% dos mortos eram mulheres e crianças e que mais de 40.000 pessoas ficaram feridas nos últimos dois meses.



Com o fim das tréguas temporárias, Israel foi instado pelos Estados Unidos, o seu aliado mais próximo, a fazer mais para proteger os civis palestinianos.



As forças armadas israelitas disseram hoje que atingiram mais de 400 alvos do Hamas em toda a Faixa de Gaza no último dia, utilizando ataques aéreos e bombardeamentos de tanques e navios de guerra. Entre os ataques, contam-se mais de 50 na cidade de Khan Younis e nas zonas circundantes, na metade sul de Gaza.



Pelo menos nove pessoas, incluindo três crianças, foram mortas num ataque a uma casa na cidade de Deir al-Balah, no sul, de acordo com o hospital para onde os corpos foram levados. O hospital também recebeu sete corpos de outras pessoas mortas em ataques aéreos durante a noite, incluindo duas crianças.



Entretanto, grupos militantes palestinianos em Gaza afirmaram ter disparado rockets contra o sul de Israel. Foram ouvidas sirenes em comunidades próximas da Faixa de Gaza, mas não houve relatos imediatos de danos ou feridos.


No sinal mais claro de que o regresso às negociações para novas tréguas era improvável, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou aos negociadores que regressassem a Israel.


Com o recomeço dos combates, os militares israelitas publicaram um mapa em linha que divide a Faixa de Gaza em centenas de parcelas numeradas e pediram aos residentes que se familiarizassem com o número da sua localização antes dos avisos de evacuação.


Os mapas e os folhetos geraram pânico e confusão, especialmente no sul, onde há muita gente. Impossibilitados de ir para o norte de Gaza ou para o vizinho Egito, a sua única saída é deslocarem-se dentro da área de 220 quilómetros quadrados.



"Não há sítio para onde ir", disse Emad Hajar, que fugiu com a mulher e os três filhos do norte, há um mês, para Khan Younis, continuando: "Expulsaram-nos do norte e agora estão a obrigar-nos a deixar o sul."


Amal Radwan, que se abrigou no campo de refugiados urbano de Jabaliya, no norte de Gaza, disse que não tinha conhecimento de tal mapa, acrescentando que ela e muitos outros não puderam sair por causa dos bombardeamentos incessantes. "Aqui há morte e ali há morte", disse.



Israel diz que tem como alvo os operacionais do Hamas e atribui as mortes de civis aos militantes, acusando-os de operarem em bairros residenciais. Afirma ter matado milhares de militantes, sem apresentar provas.




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ONU alarmada com "numerosas denúncias" de violência sexual pelo Hamas




A ONU Mulheres disse estar alarmada com as "numerosas denúncias" de violência sexual nos ataques do Hamas contra Israel a 07 de outubro e apoia a realização de uma comissão de inquérito aqueles crimes, avança hoje a Efe.



ONU alarmada com numerosas denúncias de violência sexual pelo Hamas





Segundo a agência de notícias espanhola, a ONU Mulheres, em comunicado, na sexta-feira, condenou os ataques do Hamas de 07 de outubro e lamentou o recomeço das operações militares israelitas e palestinianas na Faixa de Gaza e apelou a uma "vida livre de violência" para as mulheres israelitas e palestinianas.


Criada em 2010, a ONU Mulheres é a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Género e o Empoderamento das Mulheres tem sido acusada por Israel de se aliar sistematicamente ao Hamas, acusação que Israel também estendeu ao Conselho de Segurança da ONU e à UNICEF.


"Estamos alarmados com os numerosos relatos de atrocidades baseadas no género e de violência sexual durante estes ataques", cita a Efe.


Aquela agência da ONU deixou o apelo a que "todos os relatos de violência baseada no género sejam devidamente investigados e processados, com os direitos da vítima no centro".


A ONU Mulheres acrescentou que está a apoiar ativamente a Comissão de Inquérito nos Territórios Palestinianos Ocupados e em Israel, sendo que os israelitas começaram a investigar a violência sexual pouco depois dos ataques do Hamas e permitiram, recentemente, a apresentação de informações sobre os crimes cometidos desde 07 de outubro.


De acordo com o site da comissão internacional independente da ONU, refere a Efe, a investigação "está a dedicar especial atenção às alegações de crimes baseados no género, com ênfase no assassinato e tomada de reféns, violação e outras formas de violência sexual".


"Continuamos a apelar à responsabilização por todos os atos de violência baseada no género cometidos durante e após o dia 07 de outubro, à libertação imediata e incondicional de todos os reféns e a um cessar-fogo humanitário", afirmou a ONU Mulheres.


A agência da ONU salientou que "para o bem de todos", especialmente das mulheres e crianças dos Territórios Palestinianos Ocupados e de Israel, é essencial o regresso ao caminho da paz, ao respeito pelo direito internacional dos direitos humanos e ao "fim do sofrimento do povo de Gaza e de Israel" e das famílias que esperam pelos seus entes queridos.



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